Microcefalia: conheça as diferentes causas e consequências

Quando se fala em microcefalia, logo se relaciona com a malformação e a transmissão pelo zika vírus, mas existem outros motivos para se preocupar

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O reconhecimento da microcefalia pode ser feito tanto durante a gestação, com os exames do pré-natal, como também logo após o parto, através da medição do tamanho da cabeça do bebê. Exames como tomografia computadorizada ou ressonância magnética cerebral também ajudam a medir a gravidade do problema, bem como quais serão suas possíveis consequências para o desenvolvimento do recém-nascido.

Consequências

Infelizmente, a criança com microcefalia precisará de cuidados por toda a vida. Contudo, a gravidade dos problemas irá variar de acordo com a evolução do cérebro durante o primeiro ano de vida. Entre as diversas consequências, as mais comuns são o déficit intelectual, paralisia, convulsões, epilepsia, hiperatividade, autismo e rigidez dos músculos.

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Os médicos que acompanham os portadores de microcefalia são o pediatra e o neurologista. Entretanto, outros profissionais qualificados da saúde também são necessários ao longo da vida dos pacientes, como psicólogo, dentista, terapeuta ocupacional e também fonoaudiólogo.

O que causa a microcefalia?

Embora o surto recente e os inúmeros casos registrados estejam sendo associados diretamente ao zika vírus, a microcefalia não é uma “doença” nova. Em geral, a malformação congênita pode ser interligada a uma série de fatores de diferentes origens. Neste caso, o indivíduo pode apresentar ainda mais complicações. As principais são:

1• Infecções como rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose;

2• Consumo de cigarro, álcool ou drogas como cocaína e heroína durante a gravidez;

3• Síndrome de Rett;

4• Envenenamento por mercúrio ou cobre;

5• Meningite;

6• HIV materno;

7•Doenças metabólicas na mãe como fenilcetonúria;

8• Exposição à radiação durante a gestação;

9• Uso de medicamentos contra epilepsia, hepatite ou câncer, nos primeiros três meses de gravidez.

10• Desnutrição;

11• A anomalia também pode ser genética e acometer crianças portadoras de outras condições especiais como Síndrome de West, Síndrome de Down e Síndrome de Edwards, por exemplo.

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Texto Bruno Ribeiro/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador

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