Mentira: você sabia que pode ser uma doença? Confira!

Você sabia que a mentira pode virar uma doença quando ela se torna uma hábito compulsivo? Não? Confira os sintomas e veja se você anda mentindo demais...

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A mentira é tão utilizada que o seu sentido tende a perder a conotação negativa. Parece que o ser humano tem um “dom inato” para ocultar ou dissimular a verdade. “É uma conduta que faz parte dos comportamentos sociais, tendo um papel importante na evolução da espécie”, afirma Vera Ramalho, psicóloga. Para a especialista, falsidade há muita, por exemplo, os falsos elogios, do tipo: “Esse corte de cabelo fica muito bem em você”, passando pelas desculpas esfarrapadas “não te liguei mais cedo porque fiquei sem bateria no celular”. O ser humano a usa para obter vantagem, fugir das responsabilidades, esconder algo errado ou evitar desagradar, ou ainda para seduzir ou impressionar, para exibir um falso “status” social, entre outras.

 

ilustração de mulher com nariz de Pinóquio

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Sem limites

Quando a mentira é dita de uma forma compulsiva, torna-se uma patologia grave, designada de Mitomania. Essas pessoas sabem que estão mentindo, mas não conseguem se controlar e, em alguns casos mais extremos, acreditam nas suas falsas verdades e passam a viver num mundo irreal que acabam criando. Para Vera Ramalho, a mitomania vai além da mentira compulsiva. Inclui uma variável diferente: a pessoa acredita nas suas mentiras e vive em função disso. Constrói fantasias e acredita nelas. O mentiroso compulsivo é crítico em relação à sua mentira, o mitomaníaco acredita no que faz e diz e não é fácil rebater a sua ‘invenção’ pelo confronto direto ou argumentação lógica.

 

mulher com uma mascara no rosto

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Como pegar um mentiroso?

Apesar de John Larson ter inventado o detector de mentiras, não precisa ter um para descobrir se está sendo enganada. Basta estar atenta a alguns sinais exteriores que lhe permitem identificar a mentira:

  • A pessoa que mente adquire uma expressão corporal mais descontraída quando você muda de assunto;
  • Movimentos nervosos com os pés ou as mãos;
  • Falar muito depressa ou muito devagar;
  • Fazer pausas e usar “hm” e “ah”;
  • Alterações na voz ou rosto excessivamente corado;
  • Dificuldade em manter o contato visual. Ela fica olhando para outras direcções;
  • Ficar distante do interlocutor. É comum recorrerem ao humor e ao sarcasmo para aliviar as preocupações do interlocutor.

Quando a verdade vem à tona…

A tendência é que a mentira seja descoberta e então a imagem da pessoa que mentiu pode mudar radicalmente. Ela passa a ser vista com desconfiança e perde totalmente a credibilidade que tinha com as pessoas de seu convívio. Resolver essa situação, vai depender da mentira que foi contada. “Se falamos em mentira instrumental (para contar vantagem ou obter ganhos), a pessoa acaba envergonhada e repreendida”. No entanto, é possível reverter a situação e voltar a ganhar a confiança dos outros. Para isso, é preciso demonstrar que mudou e que quer ser diferentes. É fundamental demonstrar por meio de ações essas mudanças.

 

Leia também: 

Consultoria Vera Ramalho, psicóloga

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