Saúde

Longevidade: qual o papel da alimentação saudável na sua vida?

Estudo norueguês revela que a alimentação saudável tem papel fundamental na longevidade

Uma alimentação equilibrada é capaz de garantir mais alguns anos de vida - Shutterstock

Dia 04 de março foi o Dia Mundial da Obesidade, momento de conscientização para a doença que afeta 1/5 da população brasileira. E, para aqueles que decidiram lutar contra esse problema, é necessária a implementação de atividades físicas, mudança no estilo de vida e uma alimentação saudável. A boa notícia é que ainda dá tempo de mudar, viu?

Principalmente porque, essas mudanças são benéficas não só para o seu presente como também para o futuro, já que, ao adotar uma alimentação saudável é possível também prolongar seu tempo aqui na Terra, sabia?

Apesar desse assunto já ser bastante difundido por conta da melhora na qualidade de vida, ele agora pode ser comprovado. Estudos recentes produzidos por cientistas da Universidade de Bergen (Noruega) e divulgados pela revista Plos Medicine conseguiram traduzir para números o quanto uma alimentação saudável influencia na longevidade.

De acordo com a publicação, a estimativa foi feita substituindo uma dieta baseada em proteína vermelha, açúcar e alimentos processados, por uma alimentação rica em grãos integrais e leguminosas. Os resultados apontam que se a mudança for realizada por um jovem na faixa dos 20 anos, a expectativa de vida aumenta 13 anos. Entre as mulheres com a mesma idade, o ganho seria em média de 10,7 anos. Já por volta dos 40 anos, o ganho é de 10 anos para mulheres e 11, 7 para os homens. Por fim, entre os idosos acima dos 80, o benefício é menor, entre 3 e 4 anos, o que, ainda assim é uma mudança muito positiva no que se refere a longevidade.

Vale lembrar também que a obesidade em decorrência de má alimentação é um agravante para outros problemas como doenças cardiovasculares, por exemplo. “Além de qualidade de vida e longevidade, uma alimentação equilibrada ajuda na manutenção do peso o que também reduz fatores de risco para inúmeros problemas de saúde que levam a morte precoce como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, câncer, entre outras”, aponta Mariane De Chiara, enfermeira e diretora de uma clínica de estética. 

Embora a pesquisa aponte a alimentação rica em grãos e leguminosas, é essencial que essa mudança de hábito seja feita de perto com um nutricionista e outros profissionais, sobretudo em casos de obesidade. Somente um profissional especializado será capaz de orientar você levando em consideração seu histórico e a sua vida em particular.

Nestes casos, quanto mais cedo uma atitude de mudança, melhor! Essa é uma maneira de contribuir para que você viva cada vez mais, com uma alimentação 100% saudável e com o mais importante: qualidade de vida.

Fonte: Mariane De Chiara, enfermeira com experiência no setor público de saúde,  especialista em estética e fundadora da Clínica Chiquetá.

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