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Está com dúvidas quanto ao funcionamento da insulina no corpo? Aprenda como ela funciona, como deve ser aplicada e armazenada!
- Foto: Shutterstock

Manual da insulina: esclareça suas dúvidas em relação a esse hormônio

Está com dúvidas quanto ao funcionamento da insulina no corpo? Aprenda como ela funciona, como deve ser aplicada e armazenada!

O corpo humano é dono de um mecanismo perfeito, capaz de produzir uma série de substâncias que ele mesmo utiliza. Uma delas é a insulina: responsável por controlar as taxas de açúcar no organismo, o que significa uma distribuição ideal de energia para a realização das mais diferentes atividades corporais. “Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, sendo responsável pelo controle do açúcar (glicose) no sangue. No diabetes, ocorre a produção insuficiente de insulina ou ela funciona de forma inadequada, impossibilitando que as pessoas com a doença utilizem o açúcar como fonte de energia”, explica o endocrinologista Paulo Rizzo Genestrite. Embora o assunto seja bastante discutido pelos diabéticos, ainda existe uma série de dúvidas que acercam a insulina. Esclareça algumas delas a seguir!

Insulina seringa hormônio

Foto: Shutterstock

Conhecendo os principais tipos

Existem diferentes variedades desse hormônio, que promove ações distintas no organismo. O importante é, acima de tudo, contar com a orientação de um profissional para descobrir qual é o tipo ideal para o seu caso, além da forma correta de aplicação. “Com relação ao início do efeito, elas podem ser insulinas rápidas, regulares e ultra rápidas, cujo próprio nome já diz, tem início imediato e pouco tempo de ação. Exemplos de insulinas rápidas são a regular, a lispro, a aspart e a glulisina. Também existem as insulinas lentas, que são a NPH, a glargina, a detemir e a degludeca, com início de ação mais lento, porém, com duração prolongada”, acrescenta Rizzo. Conheça um pouco mais sobre suas variações:

1.Insulina de ação rápida: o ideal é que ela seja aplicada antes de iniciar uma refeição ou, ainda, logo após terminar uma. Isso porque, dessa forma, auxilia imediatamente na manutenção dos níveis de açúcar posteriomente à ingestão de carboidratos.

2.Insulina de ação intermediária: nesse caso, a liberação de insulina para o sangue ocorre de uma maneira mais atrasada e, por isso, seu efeito depende muito do caso a ser aplicado.

3.Insulina de ação lenta: seus efeitos duram até 24 horas, por isso, basta uma aplicação para manter os níveis de açúcar estáveis o dia todo.

 

Hora de aplicar

O mais importante na hora da aplicação é, sem dúvidas, manter a higienização em ordem. Por isso, lave bem as mãos com água e sabão e, depois, passe um algodão com álcool 70% na região da aplicação. Uma dica é nunca aplicar a insulina no mesmo local várias vezes consecutivas. Isso porque alterar os locais é primordial para preservar a saúde da pele e, ainda, evitar dores e incômodos indesejáveis. Um dos problemas mais graves relacionados a essa atitude é a chamada lipodistrofia. “Quando a aplicação é feita no mesmo local repetidas vezes, sem o rodízio e com agulha ou seringa reutilizadas, surgem caroços que podem ser vistos a olho nu ou que podem ser sentidos apalpando com a ponta dos dedos.”, explica a coordenadora técnica da área de Diabetes Care, da BD, Priscila Preissler. Ainda de acordo com a profissional, caso a insulina seja injetada nesses locais, ela não será absorvida devidamente pelo organismo, fazendo com que seja necessária uma dose maior para atingir o resultado esperado.

 

Transporte e armazenamento

Outra dúvida frequente na rotina de quem tem diabetes em relação à insulina é como armazenar e transportar a substância, já que, se esses processos forem realizados de maneira inadequada, pode haver algum tipo de alteração em sua composição. “Quando não aberta, deve ser armazenada em geladeira entre 2ºC e 8ºC. Após a abertura, pode ser armazenada em temperatura ambiente menor que 30ºC (não expor ao calor) por até 30 dias (exceto para os tipos detemir e degludeca, que têm duração de 42 dias). Insulinas expostas ao calor ou congeladas devem ser descartadas”, frisa o endocrinologista. Na hora de viajar, o cuidado também deve estar presente. “Já para o transporte de insulina, valem os mesmos cuidados descritos para o armazenamento. Longas viagens necessitam de proteção contra condições extremas de calor ou de frio”, finaliza Paulo.

 

Novidade à vista

Ainda segundo Rizzo, um novo tipo de insulina pode estar a caminho. “Foi aprovada neste ano, para venda no mercado americano, uma insulina de ação rápida administrada por via nasal. Sendo a insulina um hormônio à base de proteína, mesmo após várias pesquisas, ainda não foi possível a administração da insulina por via oral”, conta.

 

Texto: Paula Santana

Consultoria: Paulo Rizzo Genestrite, endocrinologista; Priscila Preissler, coordenadora técnica da área de Diabetes Care, da BD

 

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