Você sabia que a incidência de infecção urinária pode aumentar no verão? Isso acontece porque, durante a estação, atividades como ir à praia ou aproveitar a piscina naturalmente passam a fazer parte da agenda de grande parte da população. O maior problema é o costume de se passar a maior parte do dia com biquíni, maiô ou bermuda molhada, fator que pode favorecer a proliferação de micro-organismos. O ideal é que haja uma boa higienização íntima durante o banho e que as peças molhadas sejam substituídas por uma de algodão seca assim que o indivíduo retornar do passeio. Veja mais sobre o assunto!
Dieta aumenta a incidência da infecção
Outro ponto de atenção nos meses mais quentes do ano são as alterações radicais na dieta – atitude comum entre mulheres e homens, que buscam a forma perfeita para o período. “Estas adequações no cardápio causam mudanças no funcionamento do organismo e diminuem a imunidade do corpo, facilitando a ação de bactérias, fungos e outros vilões. Seguir uma dieta saudável é um hábito que ajuda no combate às infecções urinárias e na prevenção de diversos problemas de saúde”, explica a ginecologista Regina Paula Ares. Outra dica é aproveitar as pausas no banho de sol ou nos jogos de areia para utilizar os sanitários e manter a hidratação corporal com sucos e refrescos.
Mitos e verdades sobre infecção urinária
Os problemas ginecológicos favorecem o surgimento da patologia
Verdade. As mulheres com infecções vaginais ou corrimentos estão mais predispostas à infecção urinária. A proximidade entre a vagina, ânus e uretra, facilita a contaminação.
A ingestão de álcool e cafeína não influenciam na contaminação
Mito. É necessário reduzir consumo desses itens pois eles podem enfraquecer o sistema de defesa do organismo.
Evitar o uso de biquíni molhado por longos períodos é uma forma de prevenção
Verdade. O uso prolongado de peças molhadas, como biquínis ou bermudas, aumenta as chances de contrair a doença, devido à proliferação facilitada de bactérias patogênicas (agressoras) no sistema urinário.
Usar roupas justas ou de fibras sintéticas não interfere no desenvolvimento da patologia
Mito. O hábito pode, sim, contribuir para o aparecimento dos sintomas, uma vez que a falta de ventilação pode facilitar na proliferação das bactérias.
Trocar o absorvente íntimo com frequência reduz a incidência da patologia
Verdade. A presença de umidade e sangue aumenta muito o risco de proliferação de bactérias. Portanto, o correto é não deixar o absorvente íntimo ficar cheio por muito tempo, principalmente se for um absorvente externo, que pode deixar a pele ao redor da uretra úmida e com sangue. Ainda há controvérsias entre os especialistas sobre qual tipo de absorvente é o mais perigoso: internos ou externos. Na dúvida, independentemente do absorvente usado, troque-o com frequência.
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