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Histerectomia é indicada para tratar graves doenças na região pélvica
Histerectomia é indicada para tratar graves doenças na região pélvica - Foto: Shutterstock

Saúde

Histerectomia: entenda cirurgia ginecológica para retirada do útero

Veja em quais casos o tratamento é indicado e quais as principais formas para a realização desta cirurgia

O útero é um órgão fundamental no sistema reprodutor feminino e responsável por abrigar o bebê durante todo o período da gestação. No entanto, sua estrutura e função podem ser prejudicadas por várias doenças adquiridas ao longo da vida. 

Em casos graves, a melhor forma de tratamento é a sua retirada, por um procedimento chamado histerectomia. “Ela pode ser indicada para o tratamento de doenças benignas, como miomas, ou no caso de doenças malignas, como o câncer de colo de útero, entre muitas outras situações”, explica o ginecologista e obstetra, Dr. Alexandre Rossi.

Por isso, a recomendação da cirurgia deve ser realizada por um especialista, após a análise da paciente e de alguns exames pré-operatórios. “Esta cirurgia é bastante frequente em mulheres em idade reprodutiva, atrás apenas da cesárea, e pode ser realizada de diferentes formas”, afirma. Confira os principais métodos abaixo:

Principais tipos de histerectomia

Método abdominal

Nesse método, que é um dos mais tradicionais, o útero é removido por meio de uma incisão abdominal baixa, similar à da cesárea. Em razão disso, seu pós-operatório requer alguns cuidados que acarretam em uma recuperação um pouco mais lenta.

Método laparoscópica

Nessa cirurgia, o cirurgião insere longas pinças, através de pequenas incisões no abdômen. “O processo é todo acompanhado por vídeo. O útero é removido pela vagina ou pelas próprias incisões abdominais, após sua fragmentação. Este método, por ser menos invasivo que o anterior, proporciona uma recuperação pós-cirúrgica mais rápida”, aponta Rossi.

Método vaginal

É o método menos invasivo em relação a todos os anteriores. Nele, a remoção do útero é feita pela vagina, sem cortes abdominais. “Desse modo, quando não há ressalvas, tende a ser o mais indicado às pacientes”, revela. 

Segundo o médico, o pós-operatório é menos doloroso e oferece uma recuperação rápida, permitindo que a mulher retorne às suas atividades em pouco tempo. Além disso, o procedimento possui menos riscos e custos em comparação aos outros métodos. Há, ainda, a vantagem na questão estética, já que não deixa cicatriz. 

“Apesar de ser mais recomendada em casos de prolapso (queda do útero), essa cirurgia também pode ser realizada para tratar outros quadros, como miomas e sangramentos. E já há estudos que eliminam algumas contraindicações que até pouco tempo atrás impediam a realização do procedimento, como a ausência de prolapso, tamanho maior do útero, cirurgias abdominais prévias ou ausência de parto normal, por exemplo”, esclarece.

Pós-operatório de histerectomia

Os sintomas comuns no pós-operatório de histerectomia são alteração no funcionamento do intestino, acúmulo de gases e inchaço abdominal. Pequenos sangramentos também poderão ocorrer. “Qualquer sintoma diferente daqueles alertados pelo médico devem ser observados e comunicados pela paciente o quanto antes”, alerta o ginecologista.

Conforme o profissional, o tempo exato de repouso e recuperação varia de acordo com cada caso, e as atividades físicas e sexuais devem ser retomadas apenas após a avaliação e liberação do especialista. A libido da mulher não é alterada após a histerectomia, no entanto, como seu útero foi removido, ela não poderá mais engravidar.

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