Hipertensão na gravidez requer cuidados redobrados

A hipertensão, que geralmente ocorre no último trimestre da gestação, pode comprometer a saúde da mãe e do bebê. Por isso, deve ser tratada!

- A mulher não precisa ficar em repouso os 40 dias:Ela pode ter uma atividade diária normal, só não exagerando e ultrapassando o limite do corpo, o que pode acarretar dores nos locais de cicatriz, principalmente nos partos normais com episiotomia - corte...

A chegada de um bebê significa inúmeras mudanças na vida de uma mulher: muitas, positivas, mas outras, nem tanto. Um exemplo é a doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), que atinge uma parcela significativa das grávidas brasileiras. O problema causa hipertensão, que geralmente ocorre no último trimestre da gestação, e pode comprometer a saúde da mãe e do bebê.

 

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Foto: Shutterstock

 

Sobrecarga nas artérias

Assim como em outras fases da vida, a hipertensão gestacional é diagnosticada com a medição da pressão sanguínea. Se a aferição dos níveis ficar acima da máxima de 13mmHg (milímetros de mercúrio) e a mínima de 9mmHg – a chamada 13 por 9 –, então, constata-se a doença. “O grande problema é que durante a gravidez a pressão alta costuma vir acompanha de perda de proteínas pela urina e do aumento de inchaços, que caracterizam um quadro de pré- eclampsia”, explica a ginecologista Mara Diegoli. Caso não seja controlado, o quadro pode evoluir para a eclampsia, doença com graves complicações.

Fatores de risco

Nos primeiros meses de gravidez, é comum que a pressão arterial caia, ocasionando, inclusive, os corriqueiros desmaios. “Contudo, mulheres que engravidam pela primeira vez, grávidas de gêmeos, muito jovens ou mais velhas correm mais riscos de sofrer com a pressão alta”, diz Mara. Outros fatores que colaboram para o surgimento da doença é a má alimentação, especialmente com alto consumo de sal, o sedentarismo e o estresse. Há ainda casos de não adaptação do organismo à nova condição da mulher.

 

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Foto: Shutterstock

 

Sintomas e tratamentos

Dores de cabeça e abdominais, pontos brilhantes na visão e excesso de inchaço são indicadores de que a pressão da gestante pode estar acima da ideal. Se a hipertensão for considerada leve pelo médico e não apresentar sinais de eclampsia, pode ser tratada com a adequação da dieta e acompanhamento clínico criterioso. A alimentação deve ser rica em ácido fólico, nutriente vasodilatador, e pobre em sal, gatilho para crises hipertensivas. “Medicamentos anti-hipertensivos, repouso e, em casos mais graves, internação também pode ser necessário”, acrescenta a ginecologista.

 

Texto Redação Alto Astral

Consultoria Mara Diegoli, ginecologista

 

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