“Algumas pessoas, que não são celíacas, parecem realmente se beneficiar com a retirada do glúten, sentindo-se menos inchadas e emagrecendo. É o que os especialistas no assunto chamam de sensibilidade ao glúten na ausência da doença celíaca”, afirma a nutricionista Carol Arbache. Porém, a dúvida que surge é: o glúten realmente faz mal e deve ser cortado completamente da alimentação? Entenda!
O que é o glúten?
Muita gente não sabe o seu significado, embora pensem ser algo nocivo, uma vez que famosos e adeptos da boa forma física o dispensaram do cardápio afirmando o emagrecimento. “O glúten é a principal proteína presente no trigo, centeio, aveia, cevada e malte, que é um subproduto da cevada. Todos esses cereais são amplamente utilizados na composição de alimentos, medicamentos e bebidas industrializadas, assim como cosméticos e outros produtos não ingeríveis”, explica a nutricionista Clarissa Uezima. Se por um lado há quem diga ser melhor para a saúde uma alimentação com menos glúten, por outro há quem seja mais radical e proponha riscá-lo do cardápio de vez.
Quais os riscos de consumi-lo?
Segundo a nutricionista Carol Arbache, a retirada do glúten em si não traz nenhum prejuízo, já que ele é uma proteína de difícil digestão e está, na maioria das vezes, acompanhada de muito carboidrato. Na realidade, o papel do glúten é importante na panificação somente, pois ele dá elasticidade para as massas, tornando-as mais fofinhas e saborosas. Porém, a indústria e a culinária avançaram muito nos produtos sem essa substância, desenvolvendo receitas saborosas e com consistência e aparência muito boas.
De olho na balança
De acordo com Carol, o fato de cortar o glúten das refeições e a consequente perda de peso está diretamente relacionado às substituições que a pessoa terá de fazer para manter uma alimentação saudável e equilibrada. Ou seja, não adianta cortar a proteína e continuar comendo em excesso pães e massas que são ricos em carboidratos. Até mesmo a tapioca, alternativa ao pão tradicional, deve ser consumida com moderação.
Texto: Redação Alto Astral
Consultoria: Carol Arbache e Clarissa Uezima, nutricionistas
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