Genética: entenda o quanto ela influencia em nossa vida

Entenda o peso que a genética possui em nossas características, atitudes e comportamentos e como ela influencia em nossa vida

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Alguma vez você já se perguntou de onde vêm as atitudes, comportamentos e outras características que nos identificam como pessoas e nos diferenciam umas das outras? Originam-se por conta de alguma influência externa? Ou podem ser desenvolvidas a partir da carga genética que todos os indivíduos recebem dos pais? As duas coisas têm seu peso. Entenda!

 

Genética: entenda o quanto ela influencia em nossa vida

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0,01% diferentes

Apesar de ser um questionamento que ainda não possui uma conclusão universalmente aceita, alguns estudos avançaram nesse campo ainda pouco desbravado. “Uma das descobertas mais esclarecedoras do projeto Genoma nos aponta que os seres humanos compartilham entre si 99,99% de seus genes. Desta forma, as diferenças cromossômicas entre duas pessoas são muito pequenas”, afirma Gilda Paoliello, professora do curso de pós–graduação em Psiquiatria do Instituto de Pesquisas Médicas (IPEMED).

Se a variação está em uma escala tão pequena, de que maneira pode-se explicar o fato de duas pessoas terem personalidades totalmente distintas? Gilda lembra que estudos recentes apontam que cada indivíduo é uma mescla de dois fatores, sendo estes “nossa herança genética individual, definida pela especificidade de 0,01% de nossos cromossomos, e as múltiplas influências adquiridas do meio em que nascemos e vivemos”.

No caso dos irmãos que são criados no mesmo ambiente, a professora comenta que as variações ocorrem na camada subjetiva deles. Até mesmo os pais entram nesse processo, pois “o momento de vida e o desejo destes em relação à concepção da criança são fatores importantíssimos na formação dos filhos”.

Criação ou genética?

Alguns estudiosos se deparam com uma situação: como funciona a questão de personalidade em crianças ou pessoas que passaram pelo processo de adoção? A carga genética influencia diretamente e predomina ou a nova família tem uma atuação determinante na formação?

A professora Gilda Paoliello explica que ambos interferem no desenvolvimento da pessoa; no entanto, a hereditariedade se salienta. “Os resultados de alguns estudos nos mostram que as crianças adotadas têm traços de personalidade mais parecidos com os de seus pais biológicos do que com os dos pais adotivos”, menciona.

 

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Texto: Vitor Manfio/Colaborador – Edição: Victor Santos
Consultorias: Gilda Paoliello, professora do curso de pós-graduação em Psiquiatria do Instituto de Pesquisas Médicas (IPEMED) e da Residência de Psiquiatria do IPSEMG – Psiquiatra e Psicanalista, em Belo Horizonte (MG); Silvana Nunes Garcia Bormio, professora do curso de psicologia da Universidade Sagrado Coração (USC), em Bauru (SP).

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