Saúde

Falta de vitamina D: saiba os principais sintomas e como prevenir

Especialista explica os efeitos da falta de vitamina D na saúde e o que fazer para repor o nutriente no organismo

Falta de vitamina D pode causar complicações para a saúde - Foto: Shutterstock

A vitamina D é um hormônio fundamental para o bom funcionamento do nosso corpo. Além de auxiliar na formação dos ossos e dentes, ela também atua em diversas outras funções do organismo, como metabolismo e imunidade. Sendo assim, sua falta pode trazer sérios problemas para a saúde. 

“Em casos mais extremos, poderá levar a aumento da pressão arterial, bem como predispor à intolerância à glicose e alterações na secreção de insulina, aumentando as chances de desenvolvimento de diabetes tipo 2. Também pode estar associada a alterações ósseas, como a osteomalácia ou a osteoporose, nos adultos, e raquitismo, nas crianças”, explica Dr. Daniel Lerario, clínico geral e endocrinologista, mestre e doutor pela Escola Paulista de Medicina.

Por este motivo, é importante que a avaliação dos níveis de vitamina D estejam presentes nos exames de rotina, e que o médico possa orientar a suplementação caso essa quantidade esteja abaixo do recomendado.

Sintomas da falta de vitamina D

Muitos sintomas podem ser elencados a partir da ausência de vitamina D. No entanto, entre os principais estão: 

  • Fraqueza muscular;
  • Dores crônicas;
  • Sonolência;
  • Fadiga; 
  • Quadros de irritabilidade e depressão; 
  • Queda de cabelo; 
  • Baixa resposta imunológica; 
  • Alterações no sono;
  • Pressão alta; 
  • Gripes, resfriados e outras infecções respiratórias recorrentes, 
  • Alterações na densidade óssea e no cálcio.

Como consumir vitamina D?

De acordo com o especialista, o nosso organismo produz o nutriente sob a forma de vitamina D3, por meio da exposição da pele à luz solar, ou obtida no consumo de alguns alimentos de origem animal, como peixes e leite. “Outra forma é o consumo da vitamina D2, presente em suplementos, alimentos fortificados e alguns vegetais e fungos”, pontua. 

Porém, para se expor ao sol com segurança, é importante que as regiões mais sensíveis do corpo, como o rosto, estejam protegidas. O médico recomenda 15 minutos para quem tem pele clara e 30 minutos a 1 hora para quem tem pele negra. Em ambos os casos, a exposição deve ocorrer de 2 a 3 vezes por semana, sem o uso do protetor solar

Como funciona a suplementação?

Nos casos em que há a necessidade de suplementação de vitamina D, a dose e a duração podem variar conforme cada caso, estado de saúde do paciente e os níveis do nutriente apontados no exame de sangue. Portanto, somente um médico poderá orientar sobre esta dosagem.

“É importante seguir corretamente a orientação de um especialista, pois assim como a falta de vitamina D, também o excesso poderá ser prejudicial à saúde”, conclui o endocrinologista.

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