“Mãos suadas, dor de cabeça, taquicardia e respiração ofegante são reações comuns no início do processo, mas, com o tempo, o sistema imunológico fica deprimido, deixando o corpo vulnerável a várias infecções e doenças”, alerta a psicóloga Marilda Novaes Lipp. Uma alteração evidente é o envelhecimento da pele, já que se trata do órgão de maior extensão e expressão. Por isso, você precisa aprender a reconhecer alguns sinais. Confira:
Reações emocionais:
- Sensação de pressão constante;
- Incapacidade de relaxar;
- Desinteresse por atividades rotineiras;
- Dificuldade de relacionamento e distanciamento de pessoas queridas;
- Sensação de estar doente, mesmo sem qualquer distúrbio físico;
- Irritabilidade excessiva;
- Incapacidade de tomar decisões.
Reações físicas:
- Alterações de apetite e peso;
- Desaceleração de processos orgânicos não vitais, como digestão lenta;
- Tremores e dores musculares;
- Aperto no peito e dificuldades de respirar constantes;
- Cansaço e fraqueza;
- Transpiração excessiva;
- Dificuldade para dormir.
Estágios do desgaste
O processo de estresse é dividido em quatro etapas determinadas pelo grau de evolução do problema.
- Fase 1 (alerta ou alarme): apresenta sintomas genéricos e difíceis de serem diagnosticados, como desgaste físico e emocional. Tem efeitos positivos, no sentido de levar o corpo a uma busca por superação das dificuldades encontradas.
- Fase 2 (resistência): é quando há um esforço da pessoa para se adaptar às situações estressantes, superando, inclusive, parte dos sintomas. Nessa fase, é utilizada a energia adaptativa, que acaba gerando um déficit de força necessária para realização de outras funções no organismo.
- Fase 3 (quase-exaustão): identificada recentemente, ocorre quando os fatores estressantes, por frequência ou intensidade, quebram a resistência da pessoa. Começam então a ocorrer o adoecimento de órgãos.
- Fase 4 (exaustão): se, na fase anterior, o indivíduo utiliza toda sua energia de adaptação e mesmo assim não consegue superar os fatores de estresse, o ciclo volta a acontecer com reaparecimento e agravamento de sintomas.
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Texto e entrevista: Mila Pereira – Edição: Augusto Biason / Colaborador
Fontes: Livros Como enfrentar o stress, de Marilda Novaes Lipp e colaboradores, Ícone Editora; Viva o estresse – Como transformar as pressões do dia-a-dia em uma ferramenta criativa, de Barry Lenson, Prestígio Editorial.