Quem está acima do peso ronca mais? Entenda melhor essa relação!

Você já deve ter ouvido dizer que pessoas acima do peso roncam mais do que as que estão no peso ideal. Mas você sabe por que isso acontece? Descubra!

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Você já deve ter ouvido dizer que pessoas acima do peso roncam mais do que aquelas que não têm tanta gordura corporal em excesso. Mas você sabe por que isso acontece? De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), 42,7% da população estava acima do peso no ano de 2006. Em 2011, esse número passou para 48,5%. E, infelizmente, esse número vem crescendo mais a cada ano, graças à falta da prática de atividades físicas regulares e o acesso à comidas rápidas (como fast-food, refeições congeladas, entre outras opções). Confira a seguir como a obesidade pode contribuir com o ronco e apneia do sono e aprenda a se prevenir!

 

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Entendendo a relação

Sabia que uma das primeiras recomendações médicas quando um paciente procura o consultório para o tratamento da apneia tem a ver com peso corporal? “Com certeza os obesos sofrem mais com o ronco e a apneia do sono. Hoje em dia, muitos médicos, quando questionados a respeito dos tratamentos para apneia, afirmam que o primeiro passo para solucionar o problema é emagrecer”, explica a fonoaudiologa Rachel Vitalino. Isso porque, quando uma pessoa engorda, não é só a aparência que muda em seu corpo. Há muitos outros fatores envolvidos. “O ronco e a apneia estão intrinsicamente relacionados à obesidade, pois, quando engordamos, não aumentamos somente a circunferência abdominal, mas também comprimimos e diminuímos os espaços internos. O calibre da faringe diminui, mas continua passando a mesma quantidade de ar por ela. Com a redução do espaço, a trepidação de suas estruturas aumenta. Além disso, o ganho de peso pode contribuir com a flacidez da musculatura, em especial a da orofaringe, que passa a vibrar e resssoar com mais facilidade quando dormimos”, esclarece a fonoaudiologa.

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Previna-se, já!

A nutróloga e médica ortomolecular Tamara Mazaracki listou atitudes que podem (e devem!) ser incorporadas no dia a dia para prevenir e afastar a obesidade. Veja e coloque em prática!
*Beba mais água, de 8 a 10 copos por dia, muita água mineral, chás herbais e água de coco, pois ajudam a eliminar as toxinas e a reduzir a fome;
*Coma frutas frescas, hortaliças e legumes – fonte de água, vitaminas, minerais e fibras;
*Inclua aveia, linhaça, farelo de trigo – fonte de fibras que contribuem para acelerar o transito intestinal e manter a função digestiva como um reloginho, o que acelera o metabolismo;
*Tome iogurte natural – tem poucas calorias, fornece lactobacilos, os melhores amigos do intestino, e cálcio, o mineral que ajuda a prevenir a osteoporose;
*Evite comer pelo menos duas horas antes de deitar – o processo digestivo fica prejudicado ao se deitar e ocorre fermentação dos alimentos;
*Modere bebidas alcoólicas, principalmente cerveja – muitas calorias vazias ;
*Corte refrigerante regular, zero ou light – a pior escolha quando se quer evitar a obesidade;
*Fuja do sal em excesso, embutidos tipo salame e lingüiça, salgados, batata chips – o sódio ajuda na retenção hídrica e no aumento de pressão arterial.

 

A obesidade interfere na voz?

Rachel ainda esclareceu uma dúvida que pega muita gente de surpresa. “Diretamente, a obesidade não causa problemas na emissão da voz, mas isso pode ocorrer devido aos problemas decorrentes da obesidade, como as alterações cardio-respiratórias, que provocam a fadiga da musculatura do trato vocal e ardência na garganta. Isso aumenta o gasto energético para a fala e resulta em uma voz mais monótona e em cansaço do corpo todo. Além disso, a obesidade também pode ser causa de problemas hormonais como o hipotireoidismo, que influencia significativamente na qualidade da voz e na resistência vocal do indivíduo, pois pode provocar ressecamento e edema nas pregas vocais”, finaliza.

Consultoria: Rachel Vitalino, fonaudióloga; Tamara Mazaracki, nutróloga e médica ortomolecular

 

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