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Saber lidar com as próprias emoções é essencial para se levar uma vida saudável, ainda mais sabendo que até os sentimentos positivos podem virar um vício
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Você sabia que as emoções positivas podem viciar?

Saber lidar com as próprias emoções é essencial para se levar uma vida saudável, ainda mais sabendo que até os sentimentos positivos podem virar um vício

As emoções negativas são capazes de trazer danos consideráveis se não souber lidar com elas. Mas, e quanto às positivas? Como tudo que é bom, em excesso, pode fazer mal; até os bons sentimentos são capazes de causar um transtorno, uma vez que há a possibilidade de o cérebro viciar em algo que dê prazer ou recompensa.

E aqui não entram apenas as situações do tipo “chocolate me faz feliz, por isso vou comer mais para me trazer felicidade”. A neurocirurgiã Raquel Zorzi elucida que, “mesmo uma coisa que para você seja desagradável, como sentir dor, pode ter um efeito diferente em outra pessoa, e para ela ser prazeroso”.

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FOTO: Shutterstock Images

A especialista explica que isso ocorre pois o modo como o cérebro processa as informações consiste em um sistema muito complexo. Além de que, nesses casos, fatores particulares da vida do indivíduo influenciam diretamente em suas expressões emotivas.

O órgão não “discrimina” os prazeres, ou seja, independentemente de como esse bem-estar surge (consumo de drogas, chocolate, sexo, receber o salário, etc.), a reação será a mesma. “No cérebro, o prazer tem uma assinatura distinta: a liberação do neurotransmissor dopamina no núcleo accumbens, um grupo de células nervosas que se encontram por baixo do córtex cerebral”, evidencia Raquel.

Cérebro cheio de emoções

O funcionamento cerebral é um sistema complexo por si só, e quando se trata de como as emoções são “processadas”, o órgão parece uma via rápida com tráfego intenso. No entanto, ao invés de carros, são os neurotransmissores que o tumultuam. Eles são, basicamente, substâncias químicas mensageiras dos neurônios (células nervosas) que têm a função de levar uma informação para uma área que seja capaz de decodifica-las – no caso dos sentimentos, ao sistema límbico.

E, entre uma região ativada e outra, a forma com que isso ocorre consiste em como as emoções são geradas. “Esses agentes podem atingir células individuais, enquanto outros são transmitidos para estruturas do cérebro mais específicas para o controle de emoções”, explica a neurocirurgiã Raquel Zorzi. “Essa integração e interação generalizada permite ao cérebro ajustar a forma como você reage às coisas, e efetivamente alterar o seu humor e suas emoções”, complementa a profissional.

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Texto e entrevista: Giovane Rocha/Colaborador – Consultoria: Raquel Zorzi, neurocirurgiã

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