Depressão pode ser confundida com tristeza; saiba diferenciar

Diferenciar momentos de tristeza dos sintomas da depressão é uma tarefa complicada, mas essencial para quem sofre com a doença

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A perda de uma pessoa próxima, uma demissão no trabalho, o fim do relacionamento ou apenas um momento complicado: todos os dias estamos sujeitos a alguma coisa que pode nos provocar tristeza. É uma reação normal a esse tipo de evento da vida e que pode durar alguns dias. Nesse contexto, é comum ouvirmos que estejamos um pouco “deprê”.

Depressão pode ser confundida com tristeza; saiba diferenciar

Apesar de tristeza e depressão estarem relacionadas, é imprescindível saber diferenciá-las, pois são quadros bastante distintos.Tristeza é uma emoção, enquanto depressão é uma doença”, resume o psiquiatra geriátrico Ken Robbins, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, em artigo no portal Caring.com. E, mais importante ainda, é saber reconhecer os sintomas do distúrbio, uma tarefa nem sempre fácil.

Primeiros sinais

Identificar uma depressão ainda em seu estágio inicial é difícil porque os sintomas podem ser confundidos com situações corriqueiras ou reações consideradas normais no dia a dia. “Geralmente, a depressão começa como um leve cansaço, desinteresse por atividades sociais, vontade de se isolar, um medo vago e sem explicação, uma certa tristeza e uma visão pessimista das coisas”, explica o psiquiatra Alfredo Simonetti.

Outro fator que pode dificultar o diagnóstico inicial, como ressalta a psiquiatra Sofia Bauer, é o fato de a pessoa ter passado por outros episódios mais leves dos mesmos sintomas, mas acreditar que foi uma crise passageira. “Geralmente, a doença depressiva se manifesta em jovens adultos e vem se arrastando ao longo da vida com crises depressivas cíclicas. Cada vez que volta, a crise se torna mais arrastada e pior”, salienta a especialista.

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Consultorias: Alfredo Simonetti, psiquiatra e professor titular de Psicologia Médica do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo; Sofia Bauer, psiquiatra com título de especialista pela ABP e em Psicologia Positiva com Tal Ben-Shahar, e autora do livro O salto do coração – a cura por meio do amor em um salto quântico (Wak Editora); Monica Pessanha, psicóloga.

Texto: Thiago Koguchi – Entrevistas: Victor Santos e Giovane Rocha/Colaborador – Edição: Augusto Biason/Colaborador

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