Hipocondria: conheça melhor essa condição

Já imaginou ficar preocupada com qualquer tosse? Essa pode ser a realidade de quem apresenta hipocondria. Saiba mais sobre esse quadro

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Um espirro ou uma tosse podem ter diferentes significados: alergia a pó, pelos de animais de estimação, um simples resfriado ou uma reação a mudanças bruscas de temperatura. Mas, para uma pessoa com hipocondria, o mesmo espirro ou tosse é um sinal grave para alguma doença que, se não tratada, pode ser fatal.

Essa condição ocorre porque o indivíduo distorce o modo como percebe as reações do seu corpo, por mais simples que elas sejam. “A hipocondria pode ser caracterizada por uma percepção exagerada quanto à falta de saúde ou em relação às doenças que o paciente pode ter ou que desenvolverá”, complementa o psicólogo Odair Comin.

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Hipocondria e ansiedade

Os sintomas da ansiedade generalizada são comuns em diferentes tipos de distúrbios mentais — desde a síndrome do pânico até os diversos tipos de fobias. E a hipocondria, apesar de não ser mais considerada um transtorno mental pela quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM – 5, sigla em inglês), não fica de fora dessa lista.

Assim como a ansiedade em níveis regulados serve como um combustível para seguirmos sempre em frente, ficar em alerta com as doenças é um cuidado necessário, desde que o diagnóstico seja realizado apenas por profissionais especializados.

Segundo a psiquiatra Julieta Guevara, a preocupação excessiva mostra um vínculo claro com o sistema ansioso, uma vez que “o processo mental transforma essa ansiedade em preocupação com sintoma físico. Essa transformação é denominada somatização”.

Acontece que a crença da pessoa de que está realmente doente é tão intensa que ela desenvolve o que se conhece por sintomas psicossomáticos, ou seja, aqueles que relacionam os fatores mentais com os físicos. Eles podem causar “dores frequentes, instabilidade no humor, ataques de pânico com taquicardia e formigamento pelo medo exagerado, e mesmo comportamentos compulsivos podem ser apresentados”, completa Odair.

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Texto e entrevistas: Giovane Rocha/Colaborador – Consultorias: Julieta Guevara, psiquiatra e diretora da Neurohealth – Centro de Métodos Biológicos em Psiquiatra, no Rio de Janeiro (RJ); Odair Comin, psicólogo e especialista em hipnoterapia

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