A dor da cólica de rim é relatada com uma das mais fortes que uma pessoa pode sentir. Ela é intensa e tende a oscilar, ou seja, aparece e vai embora várias vezes ao longo do dia. A cólica é causada por cálculos – ou pedras – no rim, ureter, bexiga ou uretra, que causam obstrução da urina, dilatando o órgão afetado. Homens e mulheres são vítimas desse desconforto.
Quase um pesadelo
O principal sintoma da cólica renal é dor lombar, geralmente em um dos lados das costas. É uma dor aguda, que pode alcançar os genitais femininos e masculinos, conforme as pedras “caminhem” pelas vias urinárias. Ao contrário do que se pensa, não existe uma posição que alivie ou intensifique a cólica, que pode ser seguida de náuseas e vômitos. Outros sintomas ligados ao cálculo renal são febre, dor ao fazer xixi e sinais de sangue na urina.
Descobrindo o problema
Quando o paciente se queixa de dor intensa e relata outro sintoma citado acima, o médico logo vai suspeitar de pedras no rim. Ele fará um exame clínico completo para descartar a probabilidade de outras doenças. Depois disso, pedirá coleta de urina, com o objetivo de verificar se há sangramento. O profissional também poderá solicitar exames de imagens, como radiografia do abdo- men e dos rins.
No entanto, quando acontece de o paciente ter cálculo renal, mas está sem dor ou apenas sente um desconforto, o diagnóstico se torna um pouco mais difícil, o que pode agravar o quadro, colocando o rim em situação de risco. Para esses casos, é necessário exames de tomografia, ressonância ou ureteroscopia.
Por que tenho cálculo renal?
Os médicos defendem que quem tem pedra no rim apresenta alguma disfunção metabólica, fazendo com que os cristais que são eliminados através da urina se precipitem e formem o cálculo. Em determinados casos há excesso de ácido úrico ou oxalato de cálcio na urina.
Como prevenir
Para evitar a formação de cálculos, o paciente pode recorrer a medicamentos ou mudar determinados hábitos, como a alimentação, por exemplo. Foi comprovado que diminuir o consumo de sal no dia a dia reduz a chance de uma pessoa ter pedra nos rins. O mesmo vale para as proteínas que, em excesso, podem favorecer o aparecimento dos cálculos. Ingerir cerca de 2 litros de água por dia é uma prática que também ajuda a não formar as pedras, já que o líquido auxilia no bom funcionamento do rim. E os cuidados com a ingestão adequada devem ser maiores no calor, já que o indivíduo perde bastante água pela pele, deixando a urina mais concentrada. O correto é fracionar a bebida ao longo do dia, em pequenos goles, para não haver períodos de desidratação.
Texto: Jaque Lopes
Consultoria e pesquisa: www.calculorenal.org.br
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