Cólica nos bebês: saiba como identificar esse desconforto nos pequenos!

Você sabia que a cólica é um problema que atinge também os pequenos? É possível reconhecer a cólica nos bebês através do choro! Saiba mais!

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Ter um bebê novinho em casa é um desafio constante. E quando ele chora o tempo todo, isso pode ser ainda mais difícil! Muitas mães – ainda mais se forem de primeira viagem – não sabem o que fazer quando o filho não para de chorar. Pode ser fome, sono, cansaço ou, ainda, sinal de cólicas. Mas como reconhecer e saber o que fazer neste momento? Confira.

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Cólica nos bebês: aprenda a reconhecer!

“Dá-se o nome de cólicas de bebês ao quadro de choro que começa após a segunda semana de vida, com um pico na sexta semana e atingindo até 16 semanas”, explica Moises Chencinski, médico especializado em pediatria e homeopatia. O choro dura, pelo menos, três horas ao dia, repetindo durante três dias, ocorrendo, geralmente, por três semanas. Se essa for uma situação comum, há grandes chances de o bebê estar com cólica. “Entre as possíveis razões estão a imaturidade do sistema digestivo do bebê, a flora intestinal (microbiota) ainda em formação e até questões de tensão familiar, envolvendo a insegurança materna”, conta o profissional. O jeito incorreto de amamentar a criança, colocando-o na posição errada, pode favorecer a ingestão de ar e causar gases no bebê. De acordo com Moises, crianças que têm o aleitamento correto e possuem um bom vínculo familiar apresentam menos cólicas. Além desses fatores, as cólicas nos bebês podem ser causadas por problemas clínicos como intolerância à lactose, alergia à proteína do leite de vaca (APLV), refluxo gastroesofágico, entre outras patologias, que devem ser diagnosticadas por um médico.

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É preciso cuidar da alimentação?

O especialista afirma que não há comprovação que nesses quadros (a não ser na intolerância à lactose ou na APLV) a suspensão de qualquer tipo de alimento previna os quadros de cólicas. “Tanto a dieta da gestante, quanto da lactante deve ser completa e equilibrada, sem nenhuma restrição”, afirma. Uma alimentação saudável, hidratação, um vínculo familiar com apoio à mãe para a amamentação, um ambiente tranquilo, muito aconchego e colo para o bebê podem ser fatores importantes na prevenção das cólicas infantis.

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Como tratar?

Massagens na barriguinha são ótimas opções, assim como banhos mornos, que também podem ser boas alternativas. Há também relatos interessantes sobre o ofurô – banhos de balde – para bebês”, explica Moises. Ainda é indicado aquecer a barriga do recém-nascido ou colocá-lo no colo na posição de bruços. Porém, é preciso ter cuidado com essa posição e não permitir que o bebê durma assim, pois corre o risco de ter a Síndrome da Morte Súbita. Já a automedicação é absolutamente contraindicada em qualquer situação. “Qualquer tipo de tratamento, seja alopático ou homeopático, ou até restrição na alimentação deve ser orientado pelo médico após avaliação criteriosa em consulta e examinando a criança”, diz. O médico também afirma que não deve ser oferecida água ou chás para bebês em aleitamento materno, pois, além de não terem comprovação de eficácia, não devem ser introduzidos antes dos 6 meses de vida.

 

Texto: Redação Alto Astral

Consultoria: Moises Chencinski, médico especializado em pediatria e homeopatia; autor dos livros Gerar e Nascer- Um canto de amor e aconchego e Homeopatia- Mais simples do que parece

 

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