Ciúme: quando ele se torna obsessivo?

Faz parte de um relacionamento amoroso sofrer com o ciúme até certo ponto. Entenda quando essas crises podem se tornar obsessivas

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Se você fica incomodado(a) com cada notificação que a(o) namorada(o) recebe no smartphone ou se não gosta muito que ela(e) saia com os amigos, uma coisa é certa: você tem ciúme!

Mas, calma, não precisa surtar também. Em um relacionamento que envolva sentimentos amorosos, é comum que o indivíduo sinta insegurança com a possibilidade do sentimento afetivo diminuir. Porém, quando isso se torna algo constante, infundado e acompanhado de atitudes irracionais, que acabam afetando a vida dos envolvidos, pode ser a hora de procurar ajuda.

Ciúme: quando ele se torna obsessivo?

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Por dentro do ciúme obsessivo

O ciúme é uma distorção de sentimentos amorosos e de zelo de uma pessoa para com a outra. Mais precisamente, é o medo que uma pessoa sente de perder alguém que ama demais para um terceiro indivíduo. Em geral, o ciúme se manifesta por alguma instabilidade na relação, seja por dúvidas, raiva, medo ou vergonha por parte de um dos membros do casal, ou, até mesmo, pelos dois. “Quando em proporções normais, pode ser um sentimento natural, parte de um relacionamento saudável. Quando exagerado, costuma nascer do medo de não receber amor suficiente”, aponta a psiquiatra Hebe de Moura.

“Pode-se dizer que é uma tentativa de defender as relações amorosas e marcar compromisso”, afirma a psicóloga Marina Vasconcellos. Para manter o relacionamento, o indivíduo se baseia em fatos que justifiquem suas atitudes em meio a uma crise de ciúme. A psicóloga comenta que o indivíduo alimenta um sentimento de inferioridade, como se não fosse capaz de manter uma relação, além de acreditar que o outro possa não gostar mais dele ou imaginar que a pessoa amada possa ir embora com outro, no caso, considerado superior.

 

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Texto: Andrey Seisdedos/Colaborador – Edição: Victor Santos
Consultorias: Eloá Bittencourt, psicanalista e membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise do Rio de Janeiro (RJ); Hebe de Moura, psiquiatra e terapeuta; Marina Vasconcellos, psicóloga e terapeuta familiar.

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