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Conheça a teoria que aponta que o nosso cérebro envelhece a partir dos 27 anos. Mas não precisa entrar em desespero - explicamos o que de fato ocorre
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O cérebro envelhece a partir dos 27 anos? Entenda!

Conheça a teoria que aponta que o nosso cérebro envelhece a partir dos 27 anos. Mas não precisa entrar em desespero - explicamos o que de fato ocorre

O cérebro é o responsável por diversas funções cotidianas: é ele quem controla suas emoções, coordena seus movimentos e organiza as atividades do seu dia, por exemplo. Ao mantê-lo em forma, é possível retardar seu envelhecimento e alcançar melhoras na função cognitiva. É importante lembrar que o órgão é altamente flexível e maleável. Se for estimulado com frequência, novas conexões surgirão espontaneamente.

O cérebro envelhece aos 27 anos? Entenda!

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O cérebro envelhece a partir dos 27 anos?

Apesar disso, assim como todo o corpo, o cérebro também envelhece e, ao longo do tempo, vai perdendo suas capacidades. Segundo Ivan Izquierdo, neurocientista pioneiro no estudo da neurobiologia, da memória e do aprendizado, o envelhecimento natural do organismo é acompanhado da morte de neurônios e, consequentemente, da diminuição de suas transmissões nervosas – as chamadas sinapses. “O conjunto de sua função dependerá do predomínio de uma coisa sobre a outra: do desenvolvimento – que não para – sobre a morte de células nervosas e sinapses – que também não cessa”, afirma.

Segundo um estudo da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, essas transformações começam a partir do 27 anos. O pesquisador norte-americano Timothy Salthouse mostrou que, após essa idade, o cérebro começa a perder volume e peso, além de apresentar um declínio de alguns aspectos do desempenho cognitivo. Isso não significa que, a partir dessa faixa etária, os neurônios deixam de funcionar, e sim que as sinapses vão se enfraquecendo com o tempo.

Mas nada de arrancar os cabelos ou entrar em pânico, já que, em muitos casos, essas mudanças são imperceptíveis na rotina. “O declínio das funções cognitivas é comum devido ao processo fisiológico de perda de neurônios (atrofia). Isto, entretanto, não interfere nas atividades de vida diária”, ressalta o neurologista André Carvalho Felício.

 

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Texto: Augusto Biason e Vitor Manfio/Colaboradores – Edição: Victor Santos

Consultorias: André Carvalho Felício, neurologista, membro da Academia Brasileira de Neurologia, médico e pesquisador no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo (SP), e coordenador do curso de pós-graduação de Neurologia do Instituto de Pesquisa e Ensino Médico (IPEMED); Ivan Izquierdo, doutor em medicina, neurocientista e coordenador do Centro de Memória do Instituto do Cérebro da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre (RS).

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