Por ser rica em pectina, uma fibra solúvel que forma uma espécie de gel, essa parte da fruta auxilia no retardo do esvaziamento gástrico, promovendo maior percepção da saciedade. “Além disso, esse gel forma um complexo com os sais biliares e aumenta a excreção de colesterol, ou seja, ajuda a melhorar o perfil lipídico”, ensina a nutricionista Stéphanie Robi.
Foto: Sidney Tuma/colaborador
Para surtir maior efeito, o ideal é que seja consumido até 30g, cerca de 2 colheres (sopa) da farinha da casca de maracujá ao longo do dia. “Pode ser incorporada em sucos, leite ou polvilhada sobre frutas, saladas e preparações já prontas”, complementa a profissional.
Combate doenças
A farinha também ajuda no controle do diabetes, pois as fibras presentes nesse alimento regulam a absorção da glicose, fazendo com que esta seja consumida lentamente, o que contribui para a produção estável de insulina. “Essa farinha auxilia no controle da glicemia e, assim, do diabetes, já que o gel formado faz com que o carboidrato simples seja absorvido mais devagar”, afirma Stéphanie.
Contudo, por conter fibras em sua composição, também deve haver bastante consumo de água. “A fibra auxilia na formação do bolo fecal e trânsito intestinal e, caso não haja ingestão de água suficiente, a fibra vai ter efeito contrário, prejudicando o funcionamento do intestino”, explica a nutricionista.
Benefícios
Além de ajudar no combate do diabetes e contribuir para o bom funcionamento do intestino, a farinha da casca de maracujá traz outros benefícios, como:
• Sacia o apetite
• Diminui a absorção de gordura e carboidratos
• Baixa o colesterol ruim
• Combate a prisão de ventre
Contribui para a perda de peso
“A farinha pode ser uma aliada para uma vida saudável, mas não deve ser substituta de uma alimentação com a maior diversificação de cores, frutas, verduras e legumes”, alerta a profissional. Ou seja, esse alimento é um complemento e, por isso, pode ser misturado a outras comidas ao longo do dia.
Tchau, toxinas!
As fibras encontradas nessa farinha acabam auxiliando na eliminação de diversas toxinas presentes no organismo. O problema é que, quando acumuladas, prejudicam o funcionamento dos órgãos, contribuindo para o desequilíbrio do metabolismo, o que dificulta o efeito de dietas e da perda de peso.
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Texto: Larissa Tomazini
Consultoria: Stéphanie Robi, nutricionista e franqueada Emagrecentro |
