As células também envelhecem, ficando suscetíveis a desenvolver doenças. “Com o avançar da idade e a exposição a fatores carcinogênicos ao longo dos anos, a chance de se desenvolver um tumor cresce. Logo, com o aumento da expectativa de vida, há um crescimento das doenças relacionadas com a idade e, dentre elas, alguns tipos de tumores”, afirma o oncologista Luiz Flávio Coutinho. Conheça abaixo alguns tipos de câncer comuns na terceira idade e veja como se prevenir.
Câncer de próstata
As vítimas desse tipo são os homens. Localizada abaixo da bexiga, essa glândula é responsável por produzir sêmen. “O câncer de próstata é uma consequência da transformação das células dos ácinos, que passam a se multiplicar (propagar) de forma anormal e ganham a capacidade de invadir outros órgãos, como os ossos, o fígado e o pulmão”, explica o urologista Eduardo Tanaka. No geral, não apresenta sintomas. Porém, podem ocorrer sintomas desde uma simples dor na bacia, dificuldades na micção, sangramento pela uretra, ardência e dor ao urinar.
Câncer de mama
É resultado da multiplicação de células anormais da mama e é o tipo mais incidente entre as mulheres. O sintoma mais comum é o aparecimento de caroços nos seios, que podem ser identificados por meio do autoexame. Além disso, a partir dos 40 anos no Brasil, toda mulher tem direito a uma mamografia anual gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A detecção precoce é a principal estratégia para controlar a doença.
Câncer de cólon
Abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto, sendo um dos tipos de câncer mais comuns no mundo. Os sintomas são: anemia com origem indeterminada, diarreia, prisão de ventre, gases, cólicas ou sangramento nas fezes. A cirurgia é o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada. Em seguida, a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, é utilizada para diminuir a possibilidade de volta do tumor.
Câncer de pele
Sendo o maior órgão do corpo, é normal que a pele fique exposta aos fatores de risco para o desenvolvimento de câncer, por exemplo, exposição excessiva e sem proteção aos raios solares. “O tratamento é feito por meio de uma cirurgia para retirar todo o tumor. Em alguns casos, a destruição das lesões é feita por criocirurgia com nitrogênio líquido ou terapia fotodinâmica. Quanto antes a lesão for retirada, maior a chance de se curar a doença e evitar uma metástase”, explica a dermatologista Cristina Salaro. Portanto, a prevenção do câncer de pele é o uso de protetores solares, indicados por um dermatologista para o seu tipo de pele e é claro, evitar ao máximo banhos de sol no período entre 10h e 15h.
Texto: Denis Eric/colaborador
Consultoria: Cristina Salaro, dermatologista; Eduardo Tanaka, urologista; Luiz Flávio Coutinho, oncologista
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