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A trajetória do médium mais famoso do Brasil foi cercada de desconfianças. Saiba mais sobre as polêmicas que envolveram o primeiro livro de Chico Xavier!
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Chico Xavier: as polêmicas que envolveram sua primeira obra

A trajetória do médium mais famoso do Brasil foi cercada de desconfianças. Saiba mais sobre as polêmicas que envolveram o primeiro livro de Chico Xavier!

Parnaso de Além-Túmulo foi a primeira obra que Chico Xavier lançou no país, em 9 de julho de 1932, e reunia uma coletânea de 59 poemas de 14 autores brasileiros. Nada de errado teria essa publicação se não fossem os poemas inéditos que continha, escritos por poetas já falecidos em um país em que o Espiritismo causava estranheza para alguns segmentos. Como explicar um livro com esse tipo de conteúdo entrando em circulação nacional? Quem era Chico Xavier?

 

Chico Xavier: as polêmicas que envolveram sua primeira obra

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Chico Xavier e as polêmicas de Parnaso de Além-Túmulo

Escritores, jornalistas e estudiosos da literatura logo se manifestaram devido à publicação, produzindo críticas positivas e, principalmente, negativas. Enquanto isso, em Pedro Leopoldo, o jovem médium permanecia em suas atividades habituais como caixeiro de armazém, e toda renda conseguida com a venda do livro era revertida para a Federação que o apoiou. Chico Xavier não pretendia nenhum retorno financeiro pessoal, mas sim, ajudar os mais necessitados.

Em 1935, a segunda edição de Parnaso de Além-Túmulo foi lançada totalizando 259 poemas inéditos de 56 poetas falecidos. A essa altura, os jornalistas já tinham se mobilizado para conhecer a história do mineiro que recebia os espíritos de grandes nomes da literatura. Nesse período, Chico sofria com problemas de saúde já que descobrira uma catarata que prejudicava cada vez mais sua visão.

Enfrentou também, com a publicação, o processo da família de Humberto de Campos, pois um dos poemas psicografados era assinado pelo poeta já morto. Em meio à Segunda Guerra Mundial, em 1944, os jornais cediam espaço em suas páginas para noticiar, além do conflito, a acusação que o médium sofria. Mas até sua última instância, o processo declarou-se favorável à Federação e a Chico Xavier. O médium, depois do primeiro livro, não parou mais. Foram anos sucessivos publicando o que as vozes além do plano material lhe diziam.

 

 

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Texto: Redação – Edição: Victor Santos
Consultorias: Marta Antunes Moura, vice-presidente da Federação Espírita Brasileira; Orson Peter Carrara, pesquisador espírita, palestrante e escritor

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