Conhecido popularmente como azulzinho, o Viagra surgiu no mercado há 20 anos e revolucionou a vida sexual masculina. Homens com disfunção erétil puderam ter um melhor desempenho na cama e elevar sua autoestima. Com essa possibilidade no mercado, nove comprimidos são consumidos a cada segundo no mundo, ou seja, quase 300 milhões em apenas um ano, de acordo com a Pfizer, fabricante do Viagra. No entanto esse medicamento deve ser usado com cautela.
Invenção acidental
Dois pesquisadores da empresa farmacêutica Pfizer trabalhavam inicialmente em um tratamento para a angina, doença que causa o estreitamento dos vasos próximos ao coração. Os resultados não foram promissores, mas eles ficaram intrigados com um dos efeitos colaterais: isso mesmo o que você está pensando! Em 1998, o remédio que facilita a ereção foi aprovado pela agência reguladora dos Estados Unidos e provocou uma verdadeira corrida às farmácias. No início das vendas, o preço era alto devido ao sucesso instantâneo, mas foi em 2013, com a quebra da patente e o surgimento de opções genéricas, que o medicamento se tornou acessível.
O remédio Viagra
Apesar de ser vendido sem necessidade de prescrição médica, a pílula azul ainda é um fármaco e pode causar efeitos colaterais. Existem restrições para o seu uso: é preciso ser homem (mulheres não devem tomar), ter mais de 18 anos e consultar um médico para avaliar seu estado de saúde, uma vez que pessoas com histórico de problemas cardíacos podem apresentar complicações com o viagra. Além disso, antes de procurar uma solução medicamentosa, é aconselhável investigar a origem da dificuldade de ereção, já que a química não funciona em casos de fratura peniana ou outras causas orgânicas.
O comprimido não é uma fórmula mágica e a ingestão deve ser somada a estímulos sexuais para atingir o efeito desejado, uma vez que o Viagra age como um facilitador da ereção. Assim como qualquer remédio, a pílula azul pode manifestar efeitos colaterais como náuseas, dores de cabeça e complicações cardíacas e na pressão sanguínea (caso o usuário já apresente algum quadro), bem como dependência psicológica (quando o usuário não consegue ter uma ereção sem o medicamento).
Saiba mais sobre a disfunção erétil e como é conviver com o problema.
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Texto: Thiago Koguchi Edição: Camila Ramos/Colaboradora e Ana Beatriz Garcia