Enquanto alguns casais demoram anos para ficar noivos, outros decidem unir as escovas de dente e morar junto em poucas semanas. Há sempre quem seja contra e quem defenda com unhas e dentes a necessidade de experimentar a rotina a dois antes de assinar os papéis do casamento.Você está em dúvida sobre qual é a melhor opção? A psicanalista Tatiana Ades irá te ajudar a refletir sobre essa questão polêmica.
Previous Next ANTES DE DECIDIR. Não é raro ver casais que agem por impulso para decidir o futuro da relação. Por isso, é preciso que a decisão de morar junto seja feita sem haver pressão ou imposição de nenhuma das partes. Morar junto significa também ter interesse e disponibilidade para conhecer melhor o outro e, possivelmente, descobrir algumas diferenças que passaram despercebidas no namoro. PRIMEIRO ENCONTRO. Se mesmo depois de investigar, você resolve dar uma chance, essa é a hora de reparar como ele se comporta ao seu lado. Se ele fala de si o tempo todo, é bom ficar atenta. Afinal, se o cara precisa se “vender”, pode ser sinal de que tem medo de mostrar quem realmente é, ou, então, só quer saber de se exibir e não liga muito pra você – o que não é nada legal. SEMPRE DE BEM. Se o casal decidiu morar junto, não há dúvidas de que existe pelo menos a intenção de fazer o relacionamento dar certo. Para isso, é fundamental que haja diálogo. De acordo com a psicanalista, sempre serão encontrados defeitos desconhecidos e, possivelmente, a idealização que havia pelo parceiro pode acabar. Mas, se o casal souber se respeitar e resolver os conflitos, mantendo a calma e lembrando do que os uniu, saberão lidar com os desentendimentos. ROTINA. Quanto à temida rotina, o segredo para enfrentá-la é nunca perder a individualidade: tenha uma vida social constante, não deixe de fazer o que gosta e não esqueça de alimentar o amor todos os dias. Evitar a dependência também é importante. O outro pode te ajudar quando preciso, mas não perca a capacidade de buscar sozinha a resolução dos seus problemas, nem esqueça dos seus planos pessoais. VANTAGENS E DESVANTAGENS. Experimentar é bom! Observar a intimidade do outro e ver se vocês conseguem conviver bem; Perceber comportamentos que ficam escondidos na fase do namoro; Analisar melhor a relação e a possibilidade de crescimento interior; Ter oportunidade para conversas mais sérias sobre metas em comum; Dividir momentos de cumplicidade mais intensa e compartilhar as pequenas descobertas do dia a dia. PODE ATRAPALHAR TUDO. Acomodar-se demais com a situação; Perceber que há uma assincronia e que faltam metas em comum para o casal; Desenvolver insegurança diante do futuro e questionar a vontade de se casar; Ter a sensação de estar vivendo no “meio termo” da relação, sem desenvolvê-la; Não aceitar que existem diferenças entre vocês e não saber respeitá-las, querendo manipular o parceiro. Consultoria: Tatiana Ades, psicanalista.
LEIA TAMBÉM