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A hepatite possui 7 tipos diferentes, sendo alguns desencadeados por hábitos nocivos, como o consumo excessivo de álcool. Conheça mais sobre a doença
- Os sintomas são muito parecidos aos de uma virose, por isso, há casos em que a pessoa nem fica sabendo que teve o problema. Foto:Shutterstock

Hepatite: saiba como reconhecer seus sintomas e como evitá-la

A hepatite possui 7 tipos diferentes, sendo alguns desencadeados por hábitos nocivos, como o consumo excessivo de álcool. Conheça mais sobre a doença

Hepatite é uma doença que ataca o fígado e, em geral, é causada por vírus, mas pode ser desencadeada por outros fatores, como reação a medicamentos, abuso de bebidas alcoólicas ou drogas. Existe ainda a hepatite autoimune, que acontece quando o sistema imunológico deixa de reconhecer algum órgão − nesse caso, o fígado − ou tecido e passa a atacá-lo. No entanto, o tipo mais comum é a viral e, até hoje, já foram identificados 7 tipos diferentes do agente causador, cada um com características e níveis de agressividade próprios.

A maior parte dos casos concentram-se nos tipos A, B e C. “A hepatite A, em geral, é benigna. Uma minoria dos pacientes desenvolve a forma fulminante da doença. Quando isso acontece, pode ser necessário o transplante de fígado ou a doença será fatal. A hepatite B também pode evoluir para a forma fulminante num pequeno número de casos. Cerca de 10% dos infectados evoluem para a forma crônica, que na maioria das vezes não tem cura. Do mesmo modo, a hepatite C evolui para a forma crônica em 80% dos casos. Em ambos os casos crônicos (B e C), há riscos de evoluir para cirrose hepática e câncer de fígado”, destaca o infectologista Décio Diament, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, de São Paulo.

Doença silenciosa

Um dos maiores problemas das formas mais agressivas de hepatite é ser assintomática. Ou seja, a pessoa não sente absolutamente nada, apesar de estar com o vírus. Não é raro se passarem anos até a doença revelar seus primeiros sintomas, algo comum nos tipos B e C. Situação que além de facilitar a transmissão do vírus, uma vez que a pessoa não sabe que o possui, facilita o agravamento do caso quando os sintomas se manifestarem. Tudo isso só aumenta a importância de exames preventivos. “Na maioria das vezes, o diagnóstico depende de exames de sangue. Os médicos devem rastrear a doença em exames de rotina, pré-natal e outras situações. Pacientes devem sugerir aos médicos que façam exames específicos. O diagnóstico precoce permite que se tomem medidas terapêuticas e evita complicações futuras”, explica Diament. Os primeiros sintomas, embora não haja um padrão, costumam ser: quadro semelhante a uma gripe, desânimo, fraqueza, febre, enjoo, náuseas, falta de apetite, diarreia e mal-estar geral. A pessoa pode ainda apresentar icterícia (pele amarelada), urina escurecida e fezes bem claras

É importante o paciente pedir exames preventivos ao médico

É importante o paciente pedir exames preventivos ao médico. Foto:iStock.com/Getty Images

É possível evitar

Atualmente, existem vacinas apenas para os tipos A e B da doença. A imunização para a hepatite A pode ser feita em crianças a partir de 1 ano de vida ou em qualquer idade. É aplicada em duas doses, com intervalo de 60 dias entre a primeira e a segunda, e tem custo entre 40 e 60 reais, já que não é disponibilizada na rede pública de saúde. Já a vacina para a hepatite B é fornecida gratuitamente em todo o país e é feita em 3 doses. A primeira deve ser administrada nas primeiras 12 horas de vida do bebê e as demais após 1 mês e 6 meses, respectivamente. Mas essa imunização pode ser feita em qualquer outra idade, caso o recém-nascido não a tenha recebido. Essa mesma vacina também previne a hepatite D, uma vez que essa só se manifesta em pessoas infectadas pelo vírus do tipo B. Para os demais tipos de hepatite, a única prevenção possível é evitar o contato com o vírus, através de bons hábitos de higiene e cuidados com da saúde do fígado. Isso implica em evitar o consumo de álcool e manter uma alimentação o mais natural possível.

Modos de contaminação e como evitar

A e E

A contaminação se dá por meio de água ou alimentos contaminados.

*Lave muito bem os alimentos a serem consumidos crus (frutas e verduras), se possível, deixe de molho por 30 minutos em água tratada ou fervida.

*Antes de preparar as refeições, lave bem as mãos e só use água trata ou fervida no preparo dos alimentos.

*Não nade em lugares poluídos, especialmente onde há despejo de esgoto (infelizmente, isso não é incomum em praias e rios próximos de centros urbanos).

*Evite consumir frutos do mar crus ou malpassados.

Na maioria das vezes, o vírus é adquirido em relações sexuais, já que tende a se concentrar em maiores quantidades no sêmen e no líquido vaginal.

O vírus pode ser adquirido em relações sexuais, já que tende a se concentrar em maiores quantidades no sêmen e no líquido vaginal. Foto:iStock

B, C, D, F e G

O contágio é feito pelo sangue, sêmen e saliva. Na maioria dos casos, se dá via relações sexuais sem uso de preservativo. Mas também é preciso ter muito cuidado também em outras situações em que pode ocorrer o contato da corrente sanguínea com objetos contaminados ou não esterilizados, como intervenções odontológicas e cirúrgicas, hemodiálise, tatuagens, perfurações de orelha, colocação de piercings, uso de drogas com compartilhamento de seringas, transfusões de sangue e acidentes com objetos perfurantes. A hepatite D só é contraída caso a pessoa já esteja contaminada pelo vírus tipo B. No entanto, nesses casos, torna-se crônica e evolui para um quadro de cirrose com mais frequência.

✓ Em manicures, exija que os instrumentos sejam esterilizados, mas o melhor mesmo é levar seu próprio kit manicure

✓ Se for fazer uma tatuagem, procure estabelecimentos confiáveis (com autorização de um órgão de saúde pública para funcionar) e confira se o profissional usa seringas descartáveis e aparelhos esterilizados

✓ Não compartilhe seringas em hipótese alguma. Aliás, não usar drogas é o melhor a fazer

✓ Sexo só com camisinha

 

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Décio Diament, infectologista

 

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