Dupla faz experimento que comprova sexismo no campo do trabalho

Martin e Nicole, dos Estados Unidos, trocaram suas assinaturas e comprovaram que o sexismo, mesmo que velado, existe no campo do trabalho

- Foto: Reprodução/Twitter
Experimento sobre sexismo

Foto: Reprodução/Twitter

Martin R. Schneider, redator e editor do site Front Row Central, contou em seu perfil do Twitter a história de um experimento envolvendo sexismo feito com sua colega de trabalho, Nicole Pieri. O resultado é a prova de que mulheres ainda sofrem – e muito –  no campo do trabalho por causa do machismo, e que a batalha por um tratamento igual entre os dois sexos ainda é muito grande.

Martin começa: “Então aqui vai uma pequena história de quando Nicky me ensinou como é impossível para as mulheres trabalhadoras terem o respeito que merecem”.

“Nicole e eu trabalhamos para uma empresa de serviços de emprego e uma reclamação sempre veio de nosso chefe: ela demorava demais para trabalhar com os clientes”.

“Como seu supervisor, eu considerei isso como um problema pequeno no começo. Eu achava que a razão de fazer as tarefas mais rápido era por ter mais experiência”.

“Então, um dia eu estava trocando emails com um cliente sobre seu currículo e ele estava IMPOSSÍVEL. Rude, desconsiderando, ignorando minhas perguntas”

“Enfim, eu estava ficanso cansado daquela besteira quando percebi algo. Graças a nossa caixa de entrada compartilhada, estava assinando todas as comunicações com ‘Nicole'”.

Quando ele arrumou a assinatura, a melhora foi imediata. O cliente respondeu de maneira muito mais eficaz às perguntas. “Era com Nicole que ele estava sendo rude, não comigo. Então, por curiosidade, disse ‘Ei, aqui é Martin, estou tomando conta desse projeto no lugar da Nicole’. MELHORA IMEDIATA. Recepção positiva, me agradecendo por sugestões, respondendo prontamente, dizendo ‘ótimas perguntas!'”.

Então, começou o experimento. “Por duas semanas, trocamos nomes. Eu assinei os emails como Nicole. Ela com meu nome. Colegas. Foi uma b…”.

“Eu estava no inferno. Tudo o que eu perguntava ou sugeria era questionado. Clientes que eu poderia resolver a situação dormindo estavam sendo inflexíveis. Um me perguntou se eu estava solteira”.

Por outro lado, a colega de trabalho mostrou os resultados:”Nicole teve a semana mais produtiva de sua carreira. Eu percebi que a razão que a fazia demorar mais era porque precisava convencer os clientes a respeitá-la.

“Eu não era melhor no trabalho do que ela, eu só tinha essa vantagem invisível”.

“Eu mostrei para o meu chefe e ele não comprou a ideia. Eu disse a ele que estava tudo bem, mas nunca mais critiquei sua velocidade com os clientes”.

“Aí vem a pior parte: para mim, foi chocante. Para ela, ela estava ACOSTUMADA com isso. Ela só achou que era parte do emprego”.

Os tweets de Martin viralizaram e viraram manchetes em diversos sites internacionais, com mais de 5 mil retweets em um dos trechos da história.

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