Também conhecida como infecção urinária, a cistite é um problema que atinge a bexiga. Por razões anatômicas ou da rotina diária, as mulheres são as maiores vítimas. “Elas ingerem menos líquidos do que os homens e a uretra feminina está localizada entre o ânus e a vagina, sendo menos comprida que a masculina e tornando-a mais suscetível a infecções. De fato, os homens estão mais protegidos não só em termos anatômicos, mas porque bebem mais líquidos e também os eliminam em maior número”, explica o ginecologista Daniel Pereira Silva. Conheça os sinais de alerta, as principais causas da cistite e saiba como certas atitudes podem evitar o problema ao longo da vida!
A urina diz tudo
Não há uma causa certa que motive o aparecimento da doença. Segundo o especialista, as causas são normalmente bacterianas. Algumas queixas de dor durante o ato sexual também podem indicar o problema. Mas além do ardor ao urinar e das dores nas relações sexuais, quais outros sintomas podem indicar a doença? “A frequência de idas ao banheiro, coloração avermelhada na urina (que indica presença de sangue), escassez na quantidade e febre podem ser alguns dos principais sintomas além da dor”, explica Daniel.
Fique de olho
Conhecidos os sinais de alerta, é aconselhável a visita ao médico, principalmente, quando o problema é recorrente. Quando não tratada, a cistite pode evoluir para uma infecção mais grave e afetar o rim e, em casos mais graves, o paciente pode necessitar até mesmo de hemodiálise. Por isso, vale a pena ficar de olho nos sintomas e procurar um especialista para evitar que a doença evolua e se torne mais problemática.
Como prevenir
Algumas mudanças de hábito podem ser essenciais para evitar que o problema apareça e se torne recorrente. “Ter uma garrafa de água no trabalho, fazer pausas durante o expediente e lembrar sempre de tomar água em casa é o principal. A higiene pessoal também é uma medida preventiva importante. É recomendado antes e depois de ter uma relação sexual esvaziar a bexiga e beber bastante água. Dessa maneira, o próprio fluxo da urina pode impedir que as bactérias se acumulem na bexiga”, esclarece.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Daniel Pereira Silva, ginecologista
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