São poucas as pessoas que conhecem os benefícios do parto humanizado, e o conceito ainda gera muitas dúvidas. Apesar de ser frequentemente confundido com um tipo de parto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) traz a seguinte definição: “humanizar o parto é um conjunto de condutas e procedimentos que promovem o parto e o nascimento saudáveis, pois respeita o processo natural e evita condutas desnecessárias ou de risco para a mãe e o bebê”.
Entendendo melhor
Ou seja, este tipo de prática não se resumem ao momento do nascimento da criança nem à forma como ela virá ao mundo. Existe também a preocupação de sempre evitar qualquer tipo de procedimento invasivo desnecessário, independente do tipo de parto, seja ele normal, natural ou cesárea. Segundo a ginecologista Monica Resende a humanização do parto consiste ainda na promoção de vínculo familiar, entre mãe, pai e bebê.
Além de evitar as interferências desnecessárias ou prejudiciais e respeitar as decisões da gestante, várias medidas podem ser adotadas. Entre elas estão a presença do pai na sala de parto, amamentação o mais precoce possível, luz baixa no ambiente e musicoterapia, por exemplo. “Tanto partos vaginais quanto cirúrgicos podem e devem ser humanizados”, explica a especialista.
Bom para a gestante, para o bebê e para a família
Monica também ressalta outros benefícios do parto humanizado para o bem-estar físico e emocional da mãe e do bebê. De acordo com ela, alguns estudos mostram que a promoção desta prática aumenta de forma significativa o bom prognóstico de evolução do recém-nascido, além de deixá-lo mais seguro e favorecer os laços afetivos entre os membros da família.
Para mais informações e preparo para o parto humanizado, é muito importante que a paciente converse com o seu médico durante o pré-natal. Este é o melhor momento para orientações e solucionar dúvidas sobre quais são os melhores caminhos para que esses procedimentos sejam realizados de forma individualizada e especial.
Texto: Da redação | Consultoria: Monica Resende, ginecologista
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