- Docinhos cada vez mais saborosos e com qualidade vão te ajudar a ter muito mais sucesso na hora das vendas. Foto: Guilherme Corrêa
Sabe aquele pulo do gato que pode facilitar (e muito!) seu trabalho, mas que poucas pessoas conhecem? Esses segredinhos profissionais, que podem fazer você se destacar em meio à concorrência no ramo de docinhos para vender, não são contados aos quatro ventos. Pelo contrário, os profissionais que os detém os guardam a sete chaves. Contudo, alguns especialistas, como a professora Juliana Oliveira, confeiteira profissional, fazem questão de compartilhar com seus discípulos todo o conhecimento sobre docinhos.
Pensando no seu trabalho, listamos 13 dicas para te ajudar a fazer docinhos para vender
DICA 1: para quem quer trabalhar com chocolates mais nobres, Juliana afirma que é preciso ter uma cozinha climatizada, já que o chocolate não reage bem com mudanças de temperatura. (Foto: Shutterstock)
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DICA 2: para entregar a encomenda também é muito importante prestar atenção na temperatura. Deixe o ar-condicionado do carro ligado alguns minutos antes de transportar os docinhos. (Foto: Shutterstock)
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DICA 3: o chocolate fracionado é mais fácil de manusear e não precisa ser temperado, mas é necessário lembrar que o doce perderá nos quesitos sabor, aroma e textura. (Foto: Shutterstock)
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DICA 4: é importante saber que quando se usa ingredientes de qualidade, como chocolates nobres, o preço aumenta um pouco. Por isso, a sua escolha vai depender do público que quer atingir. (Foto: iStock)
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DICA 5: se seu público faz questão de ingredientes de qualidade, opte por chocolates nobres. Mas, se seu consumidor está em busca de preços mais baixos, use o chocolate fracionado ou hidrogenado. "Nada está errado. É tudo uma questão de mercado", explica Juliana. (Foto: Shutterstock)
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DICA 6: ingredientes sazonais, especialmente as frutas, podem ser tanto aliadas quanto vilãs na produção de docinhos. A dica da confeiteira é sempre optar por ingredientes da época, pois são mais baratos. (Foto: Marcelo de Breyne)
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DICA 7: na hora de negociar a encomenda, é preciso orientar o cliente a respeito de substituições, uma vez que em alguns períodos do ano fica quase impossível encontrar certos ingredientes. (Foto: iStock)
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DICA 8: outra dica importante é elaborar um cardápio com ingredientes que podem ser encontrados o ano inteiro. Desta forma, não haverá complicações. (Foto: Shutterstock)
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DICA 9: para sair da produção informal de docinhos para um negócio mais profissional, é preciso perceber que confeitaria é uma química exata. "Temos que usar balança, termômetro e nunca trabalhar ‘de olho'", explica Juliana. (Foto: Shutterstock)
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DICA 10: tente sempre colocar no docinho uma indicação de seu sabor. O de limão, por exemplo, pode ser decorado com raspas da casca para o cliente saber que é cítrico. O mesmo pode ser feito com os bombons com castanha e os docinhos de coco. (Foto: Lirian Pádua)
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DICA 11: já para as opções que não há como decorar, como um brigadeiro de uísque, por exemplo, é indicado colocar na mesa uma plaquinha com o nome e o sabor do doce para evitar o desperdício. (Foto: Shutterstock)
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DICA 12: quando medidas e temperaturas são trabalhadas corretamente, os doces ficam mais padronizados, com aparência e sabor semelhantes entre si, o que é muito importante. (Foto: Lirian Pádua)
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DICA 13: para fidelizar o cliente e garantir indicações, vale a pena também entregar, se puder, um pouco a mais de docinhos. "O cliente vai ficar bem feliz", conclui Juliana. (Foto: Shutterstock)
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Saiba mais sobre a confeiteira
Juliana Oliveira, confeiteira profissional e professora (Foto: Lirian Pádua)
Quem vê a prática e a desenvoltura de Juliana com a confeitaria nem imagina que essa não foi a primeira profissão dela. Juliana Oliveira se formou em Direito e atuou na advocacia por três anos. “Durante uma fase financeira difícil, comecei a fazer tortinhas para vender, concomitantemente com o trabalho de advogada”, conta. O marido e a mãe faziam as vendas e Juliana dava conta da dupla jornada, conciliando os processos dos clientes com a produção das tortas.
Até que chegou o momento de decidir entre um trabalho ou outro, devido à sobrecarga que estava acumulando. E não deu outra, Juliana optou por continuar com o que lhe deixava feliz: a confeitaria. “Para mim, doce é sinônimo de alegria!”.
Com a nova profissão, Juliana se especializou e cursou confeitaria no Senai, além de fazer diversos outros cursos em São Paulo com renomados professores. Hoje, oito anos depois da decisão que mudou sua vida, Juliana vende doces finos por encomenda e dá aulas de confeitaria.
