Pets

Setembro vermelho: pets também podem ter problemas cardíacos

Veterinária explica as causas e os cuidados para prevenir o desenvolvimento de doenças cardiovasculares em pets

A idade é um fator de risco para problemas cardíacos em pets - Foto: Shutterstock

O mês de setembro é dedicado à conscientização de doenças cardiovasculares, conhecido como Setembro Vermelho. A campanha abrange não apenas a saúde humana como também a animal. 

O Programa de Cuidados ao Paciente Crônico, desenvolvido pela Petlove, identificou que, dos 255 pets participantes do programa, 48 são cardiopatas e 10 hipertensos, o que leva a uma estatística de 19% de animais com doenças ligadas ao coração. 

Dentre os principais problemas apresentados na amostragem, destacam-se a doença valvar degenerativa crônica e a cardiomiopatia dilatada em cães. Já nos gatos a cardiopatia mais comum é a cardiomiopatia hipertrófica felina e a hipertensão arterial sistêmica. 

Doenças mais comuns

De acordo com a médica-veterinária da Petlove, Joana Portin, responsável pelos Estudos de Doenças Crônicas, o principal sintoma de problemas cardíacos em cães é a tosse e o cansaço físico acentuado. “Em gatos é um pouco menos perceptível, pois a tosse não é tão comum. Eles tendem a ficar mais quietos, cansados e com a respiração ofegante”, afirma. 

Em cães, a maioria das cardiopatias são inevitáveis, pois geralmente são causadas por uma ineficiência cardiovascular relacionada à idade. Contudo, uma alimentação adequada e cuidados com a saúde bucal podem ajudar a prevenir as cardiopatias. 

Outro fator que eleva o risco de problemas cardíacos em pets é a obesidade. A condição exige um esforço maior do coração. Portanto, manter o animalzinho com peso ideal diminui o esforço cardíaco poupando assim o coração nos casos de alguma ineficiência.

Prevenção e cuidados

Um dos métodos mais eficazes de prevenir essas doenças é manter uma boa frequência nos exames de rotina e acompanhamento veterinário. Joana explica que “quando os pets são jovens, os check ups ajudam na identificação de alguns sinais que podem levar a uma suspeita de alguma cardiopatia congênita ou hereditária”.

Na fase adulta, a avaliação veterinária ajuda a identificar sinais de cardiopatia por disfunção cardíaca, que tendem a aparecer com sinais clínicos sutis. Segundo a especialista, o diagnóstico precoce é essencial para reduzir as chances de agravamento do quadro.

Além disso, manter uma dieta balanceada e levar o pet para praticar exercícios físicos são fundamentais para evitar a obesidade. Outro cuidado é com relação à saúde bucal, pois a falta de higiene pode causar uma endocardite bacteriana, infecção que desenvolve problemas cardíacos.

Para pets que já possuem a condição, é preciso monitorar a atividade física, para que não haja fadiga e, se for preciso, entrar com os medicamentos necessários, indicados por um médico-veterinário.

Geralmente a medicação é feita através de diuréticos, anti-hipertensivos, equilíbrio alimentar e anticoagulantes. No entanto, o grau precisa ser identificado antes da receita, pois cada um possui um tratamento diferente.

Mais notícias como essa

Horóscopo

Querendo saber de TUDO que os próximos sete dias prometem? Descubra agora, no Horóscopo Semanal do João Bidu

Beleza

Dermatologista explica os efeitos da esfoliação com café e orienta sobre a utilização correta na pele

Comportamento

Quer mandar uma mensagem emocionante de Dia das Mães, mas está sem ideias? Confira esses exemplos e se inspire!

Beleza

Especialista revela os tons que são tendência de nail art para as noivas; veja quais são eles e inspire-se!

Sair da versão mobile