Entre os muitos cuidados que devemos ter com a saúde dos animais de estimação, os hábitos alimentares é um dos principais. Isso porque a alimentação reflete em questões como o peso, por exemplo. E quando os números na balança não estão ideais, doenças como a obesidade podem surgir.
Mas, embora saibamos dessa necessidade, nem sempre é fácil dar conta da rotina alimentar dos pets, né? Com a vida corrida, essa é uma das tarefas que pode acabar ficando de lado. Assim, para facilitar, tutores passam a oferecer comida em quantidades e o horários errados — e é aí que começa grande parte do problema, sabia?
Segundo a veterinária Raquel Mosna, algumas atitudes costumam incentivar esse lado guloso dos bichinhos e, por isso, devem ser evitadas. "Incentivos exagerados de alimentos gordurosos, como “lanchinhos” e “snacks”, além de agrados de diversos tipos podem estimular a gula nos animais, se realizados frequentemente", explica. 
Sinais de que você tem um pet guloso
Observar o comportamento do bichinho é essencial para entender sua relação com a comida. Portanto, esteja atento aos seguintes sinais:
- constante busca por alimentos (principalmente após as refeições);
- aumento do peso;
- fome insaciável.
Caso note algum desses indicativos, o ideal é procurar ajuda do veterinário, pois algumas doenças podem estar por trás desse novo comportamento.
"Muitas vezes o tutor não percebe que o animal está comendo mais do que deveria. Portanto, é importante sempre observar a saúde do pet com auxílio profissional e entender se isso não é fruto de doenças como diabetes ou hipotireoidismo para tratá-las antes que acarretem problemas ainda maiores", destaca a especialista.
Lidando com a gula do pet
Algumas medidas podem (e devem!) ser tomadas caso você perceba que tem um amigo bastante guloso em casa, mas elas não substituem o acompanhamento e tratamento médico, viu?! Pensando nisso, Raquel elencou algumas dicas. Veja só:
- estabeleça horários fixos para as refeições;
- sempre pese o alimento para oferecer a quantidade correta;
- controle os petiscos;
- estimule interações com ambientes e brinquedos que não dependam de comida;
- incentive atividades físicas;
- não deixe os passeios de lado (mas cuidado com frio ou calor extremos);
- mantenha a ida ao veterinário em dia.
Gostou das dicas? Não deixe de conferir o vídeo abaixo:
Fonte: Raquel Mosna, médica veterinária do Chef Bob.
