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Mantenha seu pet calmo e feliz no Ano-Novo
Mantenha seu pet calmo e feliz no Ano-Novo - Shutterstock

Pets

Saiba como manter o bem-estar do seu pet nas festas de fim de ano

O fim de ano traz situações que podem ser desconfortáveis para o pet, como a presença de estranho e os fogos de artifício; veja como ajudá-lo

O fim do ano está próximo e o clima de festa já tomou conta dos lares. Agora que já passou o Natal, é o momento de deixar o ambiente arrumado e aconchegante para recepcionar os familiares e demais visitas novamente no Ano-Novo. Você já deve estar praticamente preparado essa mudança de rotina, mas e os pets?

Certas situações ligadas às comemorações de fim de ano, como os fogos de artifício, a casa cheia de gente e a comilança diferenciada, podem ser prejudiciais para os bichinhos. Muitas vezes, inclusive, eles passam a festança toda assustados ou desconfortáveis.   

Por isso, segundo a médica-veterinária Dra. Danieli Perez Fernandes, alguns cuidados são necessários para garantir o bem-estar dos pets também nesse período de festas. Veja:

Crie um ambiente confortável

Danieli explica que a presença de pessoas “estranhas” na casa pode ocasionar um certo incômodo e estresse para cães e gatos. “Isso é muito peculiar de cada animal. Alguns não se incomodam e interagem com as visitas. Outros ficam assustados e tendem a se esconder embaixo da cama ou sofá. Por fim, há ainda aqueles que tendem a ficar mais agressivos”, alerta.

Ela, que é docente do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Max Planck (UniMAX Indaiatuba), do Grupo UniEduK, sugere aos tutores que criem um espaço confortável para os pets.

“Ao perceber que o animal está incomodado com a presença de outras pessoas no fim de ano, o ideal é deixá-los em um ambiente mais reservado, sem barulhos. O tutor pode ofertar ainda alguns brinquedos para que possam se distrair e deixar disponível no local água e comida”, orienta.

Cuidado com os fogos de artifício

Outro alerta aos tutores, segundo Dra. Danieli, é o incômodo causado pelos fogos de artifício, que são prejudiciais à saúde dos pets. Eles podem até tentar fugir e se machucar no processo.

“Alguns cães, gatos e até mesmo aves podem apresentar sinais graves de estresse, agressividade e ansiedade. Os cães, especificamente, têm capacidade auditiva muito maior que os seres humanos e para eles os fogos podem causar estresse físico e psicológico”, afirma.

Para tentar amenizar esse desconforto e evitar contratempos, principalmente com os cães, a médica-veterinária traz algumas dicas:

Deixá-lo em local confortável: jamais mantenha o animal em ambientes com riscos de acidentes, tais como sacadas, varandas ou próximos a piscinas.

Sem correntes: o animal “amarrado”, no momento de estresse causado pelos fogos, pode se enrolar na corrente e acabar se enforcando.

Cuidados com os ouvidos: bolinhas de algodão no ouvido ajudam a reduzir os impactos sonoros causados pelos fogos.

Música para relaxar: deixar uma música tocando ou a TV ligada com o som mais alto pode minimizar o barulho.

Identifique o animal: com plaquinha na coleira, contendo número de telefone e e-mail, para ajudar que sejam localizados se ficarem perdidos.

Procure ajuda médica: existem calmantes fitoterápicos e relaxantes/sedativos mais fortes que podem ser úteis. Atenção: somente seu médico-veterinário pode indicar em quais casos eles são necessários e seguros.

Mantenha a alimentação saudável e nutritiva

Durante as festas de fim do ano, é comum os seres humanos abrirem exceções quanto a alimentação, o que não pode ocorrer com os animais. Para Danieli, a ração é o melhor alimento para o pet, mesmo durante o período de comemorações. A informação deve ser repassada às visitas, ou elas podem acabar dando restos de seus pratos para o cão ou gato.

A ingestão dos alimentos mais consumidos nas festas de fim de ano pode levar o animal a ter vômito, diarreia, apatia, desidratação, paralisia e até ao óbito. “É essencial, além disso, que os pets tenham fácil acesso a água limpa e fresca, para se manterem hidratados”, salienta a médica-veterinária.

Caso haja a ingestão de algum alimento e o animal começe a passar mal, a indicação é, primeiramente, suspender a alimentação indevida e então procurar um profissional o mais rápido possível.

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