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Alguns cuidados ajudam a manter a saúde de cães e gatos mais velhos sempre em dia e a garantir um envelhecimento saudável
Veterinária explica como cuidar da saúde do pet idoso - Foto: Shutterstock

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Pet idoso: veja como cuidar da saúde do animal nesta fase

Alguns cuidados ajudam a manter a saúde de cães e gatos mais velhos sempre em dia e a garantir um envelhecimento saudável

Os animais de estimação estão vivendo cada vez mais. Porém, à medida que envelhecem, passam a precisar de uma abordagem cuidadosa e multidisciplinar para assegurar mais qualidade e conforto nessa fase da vida.

A locomoção, a digestão dos alimentos e até mesmo o comportamento e disposição mudam. É nesse período também que aumentam as chances do aparecimento de doenças – algo parecido com o que acontece com os humanos.

O animal pode ter desgastes e dor nas articulações, redução da massa magra, redução da cognição, visão e audição. Por isso, é preciso compreender e acompanhar constantemente o pet junto ao veterinário de confiança.

“O pet idoso demanda uma atenção maior dos tutores. Com o envelhecimento, eles se tornam mais suscetíveis a uma variedade de condições de saúde, sendo preciso monitorá-los. Assim é possível intervir precocemente e tratar condições específicas com maior efetividade”, explica Pamela Meneghesso, médica veterinária gerente de produtos da Avert Saúde Animal.

Rotina de cuidados

O check-up com o médico veterinário deve ser feito periodicamente. O processo inclui uma revisão detalhada do histórico médico, realização de exames e avaliação da saúde geral do animal. Isso permite a detecção de doenças renais, cardíacas e endócrinas, bem como a avaliação da dor, função cognitiva e qualidade de vida do animal.

A dieta adequada é outro aspecto importante. Recomenda-se a transição para uma alimentação específica para a idade, com formulações balanceadas e ajustadas às necessidades nutricionais dos animais mais velhos. Os suplementos também podem ser benéficos, contribuindo para o bem-estar e qualidade de vida.

Alguns exemplos são: ácidos graxos essenciais (ômega-3), betaglucanas, que auxiliam no suporte ao sistema imunológico, aminoácidos essenciais (BCAA´s) e colágeno hidrolisado, que podem auxiliar na musculatura, simbióticos para a saúde intestinal, colágeno tipo II, condroitina e glucosamina para articulações, e vitaminas C e E, como antioxidantes.

A implementação de uma rotina de exercícios também é indicada para manter a  massa musculoesquelética e a mobilidade dos pets. No entanto, é importante adaptar a intensidade e a frequência às capacidades individuais de cada animal, priorizando atividades de baixo impacto, como natação, fisioterapia aquática e exercícios de fortalecimento muscular.

“Os cachorros idosos têm uma tendência maior a obesidade, desta forma é preciso realizar atividades para estimulá-los a gastar energia. Já no caso dos felinos, o emagrecimento costuma ser mais frequente, sendo necessário focar na nutrição balanceada para assegurar que o pet está ingerindo a quantidade de energia necessária para manutenção do peso”, esclarece Pamela.

Atenção à saúde do pet idoso

A dor crônica é muito comum na velhice devido a condições como osteoartrite, neoplasias e doenças dentárias. Para trazer mais conforto ao pet idoso, a adoção de estratégias de manejo da dor, como o uso adequado de analgésicos, fisioterapia, acupuntura e modificações ambientais, são essenciais. 

“É importante ressaltar que as medidas adequadas devem ser avaliadas e indicadas pelo médico veterinário. Ele será responsável por indicar a melhor conduta, de acordo com as necessidades específicas do pet”, reforça Pamela.

A disfunção cognitiva é outra manifestação característica do envelhecimento. Os animais podem apresentar alterações comportamentais, como desorientação, vocalização excessiva e alterações nos padrões de sono. 

O diagnóstico precoce dessas alterações e a implementação de estratégias de enriquecimento ambiental, suplementação dietética e terapias cognitivas podem ajudar a retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do animal.

“Além das medidas citadas, cuidar dos animais nessa fase oferecendo apoio emocional, carinho e companhia para garantir que se sintam seguros e amados ajuda a estreitar os laços entre o tutor e o pet e cria novas memórias para ambos dessa relação de companheirismo”, finaliza Pamela.

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