As brigas entre irmãos podem acontecer em qualquer família. Quem tem mais de um filho em casa pode ter que enfrentar essa situação, já que conflitos e discussões são bem comuns com os pequenos. Às vezes, as brigas acontecem por motivos pequenos, como brinquedos, videogame ou simplesmente para chamar a atenção dos pais. Mas como lidar com esse incômodo? Confira algumas dicas para restaurar a paz e o amor dentro de casa e fazer as crianças se entenderem!
1. Como parar as brigas dos filhos?
As brigas entre irmãos são um jogo para a vida e, dentro de determinados limites, até ajudam. Mas, se caem no exagero, alguma coisa está errada. É preciso analisar se os pais não estão comparando seus filhos, mesmo sem perceber. Não atice a competição entre eles e não tome partido sempre, fazendo com que se entendam sozinhos.
2. O que fazer diante da chegada de um irmão?
Muitas vezes, as brigas acontecem porque o mais velho não conseguiu entender ainda a importância da chegada de um irmãozinho. Por isso, é preciso respeitar essa frustração do filho mais velho e dar atenção a ele após a chegada do bebê. Tome cuidado com as expectativas que cria no mais velho durante a gravidez. Seja o mais realista possível, evitando dizer que o bebê vai brincar com o irmão, por exemplo, já que isso levará muito tempo para acontecer. E procure chamá-lo para ajudar: isso vai fazê-lo compreender seu papel na reorganização da casa.
3. Como conseguir que eles façam a tarefa sem brigas?
Rotina é a palavra fundamental. As crianças precisam de acontecimentos diários para desenvolver sua autonomia. O ideal é estabelecer um horário fixo para as tarefas, para o descanso e para as brincadeiras.
4. Como lidar com ciúme e comparações com irmão com sentimento de inferioridade?
Comparação é palavra proibida entre irmãos. Não há nada pior do que sermos comparados, pois isso nos descaracteriza como seres humanos únicos. O filho acredita profundamente naquilo que ouve dos pais e, dependendo do que for dito, pode ser iniciado um processo de auto-depreciação. A dica é: da mesma maneira que dá comida para todos os filhos, dê abraços e beijos em todos. Não é a criança que deve deixar de ter ciúme, é o adulto que deve se policiar para distribuir carinho igualmente.
5. Como fazer para que eles fiquem mais calmos?
Primeiro é preciso observar quais são os motivos que deixam as crianças momentaneamente excitadas ou ansiosas. A dica é procurar entreter seus filhos com atividades que eles gostem. Lembre-se que os adultos suportam mais a vida sedentária que as crianças: elas precisam extravasar através de atividades físicas. Esportes ou passeios pela vizinhança também são indicados.
6. Como lidar se eles não me respeitam?
Às vezes, os pais dão ordens só para deixarem claro que são eles que dominam a casa. A criança vai crescendo e percebe isso, então não acha que precisa respeitar esse tipo de ordem. A dica é procurar sempre negociar com seus filhos com compreensão mútua. E lembre-se que você também tem que cumprir o combinado à risca.
7. Por que a idade de adolescente é tão complicada?
A adolescência é uma fase marcada pelo desejo de independência. Os pais têm que aceitar e compreender isso, dando autonomia, aos poucos, para os filhos. A dica é ensiná-lo, aos poucos, a ser independente: oferecer a chave de casa, dar um dinheirinho, e ver como o jovem responde. Tenha paciência e saiba que não adianta podá-lo totalmente.
8. Quais soluções posso oferecer para que eles se entendam?
Tente fazer acordos e combinados com os filhos. Mostre sempre a importância do respeito, da aceitação e da compreensão. Os pais podem se juntar e encontrar soluções junto com os filhos, deixando até mesmo que eles estabeleçam as regras. Se eles não conseguirem, o adulto deve intervir. Assim, vocês criam um combinado e diminuem as brigas.
9. Devo intervir em todas as brigas deles?
Uma boa dica para estimular a independência e fazer com que eles aprendam a resolver as dificuldades é deixar que os próprios filhos resolvam os conflitos por conta própria. Se tudo não passa de uma discussão, deixe as crianças tentarem se entender. Quando necessário, intervenha para mediar o conflito e seja justo nas punições.
Consultoria: Inês Reingenheim, pedagoga e diretora da escola Passatempo, de São Paulo/Fabiana Jurca Dadas, psicóloga especialista em orientação familiar.
Texto: Adriana Serrano/Edição: Thamires Motta
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