Manter a harmonia no ambiente de trabalho é muito importante para a empresa obter sucesso. Porém, conflitos podem surgir e se tornar um desafio, até mesmo para verificar como anda o equilíbrio emocional. Divergências no ambiente corporativo podem fazer com que profissionais se deixem levar pela ansiedade ou tensão, isso pode gerar equívocos e prejudicar nos objetivos.
Devido a isso, é preciso estar preparado. Alessandra Canuto, especialista em gestão estratégica de conflitos, aponta sete passos para resolver a situação.
Reconheça
Procrastinar ou ignorar o conflito pode piorar a situação ainda mais. Então, antes de qualquer coisa, é preciso reconhecer ao invés de tentar mascará-lo ou “tapar o sol com a peneira”. Caso não tenha tal reação, haverá um desconforto.
Identifique os motivos
É preciso alcançar a raiz do problema. “Vale a pena citar que normalmente os conflitos têm quatro fontes principais diferentes: por bens, de relacionamentos, por território ou por princípios e valores”, ressalta Alessandra.
Convide todos para criar soluções
Com o desenvolvimento de hipóteses em conjunto fica mais fácil resolver a situação, contemplando as necessidades de todos os envolvidos. “Quando as pessoas se envolvem na construção da solução, a probabilidade dessa decisão ser realmente implementada aumenta significativamente. Afinal, ninguém em sã consciência destrói o que ajudou a construir”, comenta a especialista.
Estabeleça critérios
É muito necessário criar filtros para escolher a melhor solução e para conferir a melhor das propostas. Podem ser utilizadas avaliação de mercado, opinião de um especialista neutro entre as partes, dados de institutos, legislação ou alguns aspectos aferidos por instituição neutra.
Tenha seu BATNA
BATNA é a sigla para Best Alternative To a Negotiated Agreement, (em inglês, Melhor Alternativa a um Acordo). Criada por Wiliam Ury, consiste na ideia de ter sempre um plano B para diminuir o impacto da negociação. “A quantidade e a qualidade dos seus argumentos irão calibrar o grau de ousadia ou de prudência ao longo do processo”, aponta Alessandra.
Comunicação é tudo
Saber se comunicar é a chave do sucesso. Por isso, é necessário criar empatia para abrir espaço a um diálogo saudável e produtivo. Seja um bom ouvinte, faça com que a outra parte se sinta acolhida e não interrompa o raciocínio dela e controle prejulgamentos.
Documentar é preciso
Formalizar a decisão, de maneira clara e específica, sobre o que foi dito entre os participantes do diálogo diminui a probabilidade do não cumprimento e leva a praticamente zero o ruído no entendimento.