Orçamento do casal: evite brigas ao lidar com dinheiro!

A relação entre amor e dinheiro quase sempre é motivo de brigas entre o casal: saiba como as finanças podem atrapalhar a relação.

- Um relacionamento saudável envolve manter as contas em dia (FOTO: Shutterstock Images)

Pode parecer apenas mais uma questão da rotina de um casal. Mas cuidar da economia doméstica em parceria é muito importante para manter a saúde do relacionamento. Quando um casal decide se casar ou morar junto, é necessário definir algumas questões práticas para evitar futuros aborrecimentos. Uma delas é sobre dinheiro. Mesmo que, muitas vezes, seja constrangedor, é preciso que as finanças sejam acertadas e divididas.

“É importante que a relação do casal com o dinheiro seja livre, alegre, leve e relaxada, pois ele move o planeta inteiro. Amigo ou inimigo, o dinheiro é um parceiro de todos os dias”, lembra a psicóloga Ana Maria Balbi.  Aluguel, financiamento do carro, conta de água e luz, escola das crianças… Todo mundo sempre tem contas fixas todo mês. Então, por que não estabelecer quem fica responsável pelo pagamento do quê?

Segundo a especialista, é melhor o casal ter uma relação clara com o dinheiro e não deixá-lo tomar muito espaço, pois, frequentemente, ele pode esconder outras realidades fundamentais no relacionamento, como a alegria de estar junto, o companheirismo e a partilha.

casal de papel separado com falas de xingamentos e dinheiro em forma de coração partido ao meio

É preciso que o casal tenha os mesmos objetivos em relação ao dinheiro para evitar conflitos e uma possível separação (FOTO: Shutterstock Images)

Contratempos entre o casal

Problemas financeiros podem atrapalhar um romance, principalmente quando um dos parceiros tem medo de ficar sem dinheiro. “O medo é gerador de estresse e conflitos sérios no casamento, além de ser fator gerador de neuroses dos filhos e desavenças conjugais sérias que podem até levar à separação”, reforça a psicóloga.

Porém, se a preocupação tem uma razão concreta, como o desemprego do amado, por exemplo, é preciso manter a calma para evitar até mesmo consequências na sua saúde, como insônia e depressão. Para isso, Ana Maria dá algumas dicas práticas de atitudes que você pode tomar nesses momentos:

  1. Escreva sua própria definição de dinheiro;
  2. Faça uma lista de todos os aspectos positivos do dinheiro na sua vida;
  3. Pense em qual é o seu pior medo no que diz respeito ao dinheiro;
  4. Respire por algumas vezes, lenta e profundamente, repetindo em voz alta: “esse medo que sinto é, antes de tudo, uma crença que se criou a partir da sociedade. Estou escolhendo me desvencilhar dela. Estou optando por ser livre e forte. Vivo num universo de abundância infinita, abundância que está à minha disposição agora”.

“Essa meditação pode ajudar você a se liberar desse medo”, garante a psicóloga. Agora, se ele não quer trabalhar, não ajuda nas despesas de casa ou gasta mais do que pode, só existem duas saídas, de acordo com a especialista: “ou ele procura ajuda de um profissional ou saia fora dessa relação”.

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Texto: Giovana Sanches

Consultoria: Ana Maria Balbi, psicóloga.

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