Ana Maria Braga revela que está com câncer no pulmão: “mais agressivo”

O câncer de Ana Maria Braga no pulmão já está sendo tratado por meio de quimioterapia e imunoterapia. A apresentadora falou sobre o problema nesta segunda

- Foto: Reprodução/Globo

Na manhã desta segunda (27), o câncer de Ana Maria Braga ganhou um novo episódio. Durante o programa “Mais Você“, a apresentadora contou que foi diagnosticada novamente com a doença no pulmão.

“Eu tive dois pequenos cânceres de pulmão no ano passado e vocês (telespectadores) me deram força. Um foi operado e o outro foi tratado com radiocirurgia. Agora, infelizmente, eu fui diagnosticada com outro câncer de pulmão“, falou ao vivo.

Diferente dos anteriores, Ana explicou que, dessa vez, a enfermidade possui um quadro violento e com dificuldade no tratamento. “É um adenocarcinoma, semelhante aos anteriores, mas que é mais agressivo e não é passível de cirurgia ou radioterapia“, continuou.

Aos 70 anos, ela confirmou que começou o tratamento na sexta (24), com quimioterapia e imunoterapia. “Descobri agora no começo do ano. Já estava sabendo há um tempo. No dia 24 de janeiro eu recebi o primeiro ciclo de tratamento, uma combinação de quimioterapia com imunoterapia“, explicou a apresentadora.

Eu não sabia se poderia estar aqui hoje, porque quando se faz uma quimioterapia e uma imunoterapia, como é meu tratamento, tem esses efeitos colaterais. Não vai cair o cabelo, a quimioterapia é diferente, evoluiu, mas tem sintomas que quem faz quimioterapia sabe, tem dias que você fica mais sensível e a imunoterapia também pode ocasionar isso“, falou.

Mas Ana não se deixou abalar com a notícia. “Eu não tenho nenhuma dúvida de que vou ganhar“, afirmou, que logo em seguida pediu por orações. “Vai mesmo, tenho certeza“, apoiou Louro José.

Eu queria muito contar com vocês do outro lado. E não sei o que me reserva, vou fazer mais alguns ciclos, minha aplicação é de 21 em 21 dias, vou fazer a próxima dia 14, e o remédio age durante esse período“, revelou.

Ana ainda explicou que já tinha férias marcadas para fevereiro antes mesmo de descobrir o câncer. Se todo o tratamento der certo, ela voltará em três semana, após o Carnaval. “Espero estar com vocês até o dia 7, e vou estar, se estou tão bem depois da primeira. Acredito que vou sair dessa, e vou dividir com vocês estes momentos. Claro que se eu estiver ‘estraçalhada’ eu não vou vir aqui, mas vocês vão ficar sabendo“.

No final, a artista disse que conta com o apoio dos fãs. “Quero contar com sua força aí do outro lado e suas orações. Tenho muita fé, tenho uma força que vem de Deus, acredito que vou sair dessa e vou dividindo esses momentos com vocês“.

Assista ao depoimento da apresentadora:

Logo após o programa, Ana Maria Braga usou as redes sociais para agradecer as mensagens que recebeu.

O câncer de Ana Maria Braga

Em 1991, Ana Maria Braga foi diagnosticada com câncer de pele, passando por um longo período de intervenção médica. Dez anos depois, em 2001, ela apresentou um quadro de câncer colorretal, tratado com quimioterapia. Em 2015, um novo reconhecimento encontrou tumores no pulmão da apresentadora.

Sobre o câncer de pulmão

Pesquisas realizadas pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam a existência 28.220 novos casos de tumores pulmonares por ano no Brasil.  Os principais sintomas da doença são os ligados ao sistema respiratório, como tosse, falta de ar e dor no peito. Porém, outros menos típicos também podem ser notados: perda de peso e fraqueza. Em 15% dos casos, o paciente descobre o câncer por acaso, enquanto faz outros exames de rotina.

Existem dois tipos mais conhecidos de câncer de pulmão, o carcinoma de pequenas células e de não pequenas células. “O carcinoma de não pequenas células corresponde a 85% dos casos e se subdivide em carcinoma epidermoide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células. O tipo mais comum no Brasil e no mundo é o adenocarcinoma e atinge 40% dos doentes”, destaca a oncologista do Centro Paulista de Oncologia (CPO), Dra. Mariana Laloni.

Os tratamentos, geralmente usados, são a cirurgia, o tratamento sistêmico (quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia) e a radioterapia. A intervenção cirúrgica tem como objetivo retirar a parte comprometida do pulmão. A decisão por esse processo dependerá principalmente da extensão, tipo, tamanho e localização do câncer. Depois da operação, a quimio e a radioterapia são indicadas para destruir células tumorais que possam ter restado ou que estejam circulando pelo sangue.

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