A afinidade entre religião e Medicina é narrada desde o surgimento dos primeiros documentos históricos. Não à toa, na história da humanidade, os primeiros médicos foram sacerdotes, curandeiros e xamãs.
Os anos passaram e nem mesmo o desenvolvimento da Medicina como ciência desfez essa relação. Pelo contrário: durante a Idade Média, os hospitais que surgiam no Ocidente tinham não somente clérigos e outros membros como médicos, mas também eram construídos e mantidos por instituições religiosas em prol da população em geral.
Não existe unanimidade entre os especialistas sobre quando teria surgido a fé – e nem mesmo como se deu o seu desenvolvimento. Estudos sobre o cérebro aliados à arqueologia têm explorado este campo, o que gerou a suposição de que a religião foi uma consequência natural da mente humana. Em síntese, a sofisticação do cérebro teria sido a responsável pela crença no sobrenatural. Especificamente, a Psiquiatria e a Psicologia, da Antiguidade até a Idade Média, estiveram entrelaçadas com o plano espiritual. Interpretações naturais, somáticas, psicológicas e sobrenaturais existiram concomitantemente sem nenhuma conflagração.
Contudo, há pouco mais de cem anos, a progressão da ciência gerou uma ruptura. A separação da Medicina e da religião é um acontecimento moderno, em divergência com a opinião da sociedade, que considera que as duas devem caminhar juntas e que sua combinação pode ser auspiciosa para as pessoas.
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