“Uma ciência falsa gera ateus, mas verdadeira ciência leva os homens a se curvarem diante da divindade (…)”. A frase anterior é atribuída a Voltaire, um dos expoentes do Iluminismo e famoso crítico dos privilégios do clero (o movimento iluminista, que ocorreu no século XVIII, buscava explicações racionais para os fatos bíblicos, como as pragas).
A Bíblia, além de ser uma espécie de guia para diversas religiões, tornou-se um documento histórico. Por isso, pesquisadores do mundo todo se dedicaram a tentar entender, comprovar ou refutar aquilo que está escrito nesse livro milenar.
A contestação das pragas realmente existiu?
“Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos” (Êxodo 7:4).
No primeiro livro da Bíblia, Deus lançou dez pragas ao povo egípcio para salvar os judeus, que foram submetidos à escravidão. Entretanto, a ciência tem explicações diferentes para o que aconteceu no Egito: uma sequência de fatores naturais combinados desencadearam uma série de desastres ecológicos.
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Texto: Érika Alfaro – Edição: Giovane Rocha e Nathália Piccoli