Os dez mandamentos são as leis de Deus ao povo para o caminho de uma vida liberta da escravidão do pecado. Tendo como mandamentos o amor a Deus e também ao próximo, o decálogo é uma poderosa fonte de proteção e aproximação ao Nosso Senhor. No primeiro mandamento, Deus se declara onipotente.
O poder do primeiro mandamento:
PASSAGEM BÍBLICA
“Então Deus pronunciou todas estas palavras: * 2 Eu sou Javé seu Deus, que fiz você sair da terra do Egito, da casa da escravidão. * 3 Não tenha outros deuses diante de mim. * 4 Não faça para você ídolos, nenhuma representação daquilo que existe no céu e na terra, ou nas águas que estão debaixo da terra. * 5 Não se prostre diante desses deuses, nem sirva a eles, porque eu, Javé seu Deus, sou um Deus ciumento: quando me odeiam, castigo a culpa dos pais nos filhos, netos e bisnetos; * 6 mas quando me amam e guardam os meus mandamentos, eu os trato com amor por mil gerações.” (Êxodo 20: 1-6)
REFLEXÃO
No primeiro mandamento, nosso Pai nos ensina que existe apenas um único e verdadeiro Deus e que somente Ele deve ser amado. Nosso Senhor também explica que essa adoração nada tem a ver com a idolatria às imagens, tão criticada por quem não entende seu verdadeiro significado.
As imagens existentes em igrejas e nos lares católicos são apenas representações e homenagens a Jesus, Nossa Senhora e a todos aqueles que se tornaram santos por sua vida dedicada a Deus e ao próximo. O nosso verdadeiro amor está em nosso coração e deve ser direcionado ao Criador e todas suas criaturas.
No versículo dois, Deus fala sobre a saída dos israelitas do Egito, onde eles eram escravizados pelo faraó. Assim, da mesma forma que Deus libertou os hebreus do mal e das mazelas da Terra, ele também nos liberta e nos protege diariamente.
ORAÇÃO SOBRE O MANDAMENTO
Assim como os hebreus sofreram, mas aguentaram sua cruz com o auxílio de Deus Pai Todo-Poderoso, peça você também para que Deus abençoe sua vida e alivie suas dores.
“Abençoa o coração inclinado dos sofredores, a difícil solidão dos homens, o ser inquietante, o sofrimento, que ninguém confia ao outro. E abençoa esse caminhar dos bandos errantes da noite, que não se deixam amedrontar com o fantasma de caminhos desconhecidos. Abençoa a miséria dos homens que morrem agora. Dá-lhes, Deus, um bom fim. Abençoa os corações, senhor, os ásperos. Dá, sobretudo, alívio aos doentes. Àqueles de quem tiraste o mais querido, ensina-os a esquecer. Não deixeis ninguém nesta terra imensa em perigo de alma. Abençoa os alegres, Senhor, conserva-os. De mim nunca tiraste a tristeza. Ela pesa, às vezes, muito sobre mim, mas me dá força, assim, carrego-a.”
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Edição: Rafael Barbosa/Colaborador | Design: Deicimar Machado