O poder da oração de São Francisco: entenda a força dessa prece
Confira o que quer dizer a tão famosa oração de São Francisco de Assis. Assim, você poderá rezar com toda a sua fé e trazer o bem para todos. Depois, veja outras rezas para clamar pelo auxílio do santo
A famosa oração de São Francisco de Assis, também conhecida como Oração da Paz, traz os sentimentos mais belos que devemos ter em nossa caminhada pela Terra.
“Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz” - Princípios ensinados: no começo desta oração, percebemos a essência da prece: viver para seguir os ensinamentos de Deus e ser instrumento de paz para todos. São Francisco, ao dizer “vossa”, quer demonstrar que não devemos ser egoístas e pensar que entendemos todo o mundo. Somente Deus é capaz de saber o que é melhor para nós e, por isso, devemos ter fé - Foto: Pexels
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“Onde houver ódio, que eu leve o amor” - Princípios ensinados: o ódio nada mais é do que a insatisfação da pessoa que pensa apenas em si mesma e acaba se frustrando, o que depois a leva ter sensações ruins. São Francisco quer ensinar que esse sentimento, mais do que prejudicar o outro, faz mal a quem o tem. Por isso, é preciso levar amor ao próximo, mas não qualquer amor: o amor de Deus, o amor universal - Foto: Pexels
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“Onde houver ofensa, que eu leve o perdão” - Princípios ensinados: muitas vezes alguém faz algo que você considera errado e você diz que o perdoa, mas continua afirmando que houve um erro e não esquece o que aconteceu. Esse não é o perdão que Deus quer. Mesmo não havendo um castigo efetivo, há o castigo da acusação e da crítica. Assim, aprendamos com São Francisco: que o perdão seja de coração para trazer leveza à alma - Foto: Pexels
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“Onde houver discórdia, que eu leve a união” - Princípios ensinados: essa parte da oração mostra que a discórdia existe quando duas ou mais pessoas deixam que o ego fale mais alto e discutam sem tentar entender a opinião do outro. O desejo de São Francisco é unir essas pessoas. Pois, onde há a vontade individual, não haverá união, compreensão e harmonia nas relações. Aprenda a se colocar no lugar do outro! - Foto: Pexels
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“Onde houver dúvida, que eu leve a fé” - Princípios ensinados: muitas situações cotidianas, principalmente as adversidades, trazem consigo diversos questionamentos. São Francisco de Assis nos mostra, neste trecho de sua oração, que é preciso acreditar em Deus que tudo sabe e que nos provê o bem no momento certo. Só a fé pode esclarecer a realidade, mostrar a verdade. Pois nada ocorre no mundo que não seja da vontade do Altíssimo - Foto: Pexels
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“Onde houver erro, que eu leve a verdade" - Princípios ensinados: nessa passagem, São Francisco nos faz refletir sobre o que é errado. A verdade absoluta só Deus possui. O que nós, seres humanos conhecemos, é somente a verdade relativa, pois não temos permissão para julgar ninguém. A verdade que o santo quer nos ensinar são as lições do nosso Pai. É por meio de suas palavras que podemos nos aproximar dos Céus - Foto: Pexels
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“Onde houver desespero, que eu leve a esperança” - Princípios ensinados: o desespero relaciona-se à angústia. Muitas vezes, quando não encontramos a solução para os problemas da vida, nos desesperamos. Assim, São Francisco quer servir como instrumento de Deus e levar a esperança a quem tem seu coração aflito. Ele quer mostrar que o Senhor está sempre presente para auxiliar nos momentos de dor e dificuldade - Foto: Pexels
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“Onde houver tristeza, que eu leve a alegria” - Princípios ensinados: São Francisco, com essa mensagem, quer mostrar que a felicidade plena só pode ser vivida no caminho cristão. Por isso, ele pede que levemos àqueles que estão sozinhos e sem motivação o estímulo que é conhecer a felicidade divina - Foto: Pexels
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“Onde houver trevas, que eu leve a luz” - Princípios ensinados: a treva é sinônimo de escuridão, sofrimento e dos sentimentos negativos. E o que seria a luz? A luz nada mais é do que Nosso Senhor representado pela chama do Espírito Santo na Santíssima Trindade. Ele quer levar o brilho verdadeiro que vem dos Céus, e não a luz artificial pregada pelo materialismo da humanidade. A luz se baseia nas lições divinas, no amor a Deus e ao próximo - Foto: Pexels
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“Ó Mestre, fazei que eu procure mais: consolar, que ser consolado; Compreender, que ser compreendido; Amar, que ser amado” - Princípios ensinados: São Francisco aborda a relação que você deve ter com o próximo: dar sem esperar nada em troca. Consolar uma pessoa que precisa, levar a paz de Deus a ela. E tentar entender que o outro é fundamental para que aprendamos mais sobre nós mesmos e também deixemos de lado o julgamento e o preconceito. Assim, é preferível amar do que ser amado. Pois quando nos doamos a alguém de coração, todo o amor volta a nós em forma de gratidão - Foto: Pexels
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“Pois é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna!” - Princípios ensinados: nesse último trecho da oração, São Francisco nos ensina o quão belo e divino é a caridade e o perdão. E a morte tratada na oração, é a morte do ego, do individualismo. Ele quer que as pessoas derrubem essas paredes para que assim consigam viver plenamente os ensinamentos do Senhor - Foto: Pexels
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Oração pelos animais - “São Francisco, o amor que transbordava de vossa alma atingia toda a natureza: o sol, a lua, a água, as árvores e os animais. Os passarinhos cantavam convosco e os lobos se amansavam diante da vossa bondade. São Francisco, eu vos peço, abençoai os nossos animais domésticos: o gado, os cavalos, os porcos, as galinhas. Protegei toda a nossa criação. Defendei da peste todos os nossos animais e afastai para longe os bichos e as pragas que prejudicam as nossas roças e lavouras; dai-nos sol e chuva, frio e calor, no tempo certo para as nossas plantações e para as colheitas. São Francisco, amigo de Deus e da natureza, fazei que tudo o que nos rodeia nos ajude a lembrar a bondade de Deus, nosso Criador e benfeitor. Amém" - Foto: Pexels
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História de São Francisco de Assis
Francisco Bernardone nasceu em Assis, na Umbria, região da Itália central, em 1182. Sua família tinha uma riqueza suficiente para que ele levasse uma vida sem preocupações. Quando jovem, ostentava um ar de príncipe que encantava, sua vida era boêmia e nutria uma ambição de ser cavaleiro legítimo.
São Francisco de Assis chegou a lutar em uma guerra contra a cidade rival de Peruggia, quando foi capturado pelos inimigos e preso por um ano. Logo então, o jovem percebeu que aquela não era a vida que ele queria e, em um sonho, recebeu a palavra do Senhor. A partir daí, resolveu abandonar os antigos hábitos, vivendo cada dia mais próximo da natureza e dos necessitados. Ao resolver vender partes de suas mercadorias e, com o dinheiro, reformar uma pequena igreja que se encontrava em más condições, o pai de Francisco, forçou-o a pedir desculpas perante o bispo local, mas o santo resolveu despir-se de todas as suas roupas e as deixou aos pés de seu pai, afirmando que, a partir dali, abdicava toda a sua herança.
Em 1209, fundou a Primeira Ordem, os frades franciscanos, fixando residência com seus companheiros em uma casa pobre e abandonada. Pregava a humildade total e absoluta e o amor aos pássaros e à natureza. Escreveu poemas lindíssimos homenageando-a, ao mesmo tempo que acolhia, sem piscar, todos os doentes e aflitos que o procuravam.
Certa vez, ele rezava no monte Alverne com tanta fé que em seu corpo manifestaram-se as chagas de Cristo. As marcas só foram descobertas após sua morte. Morreu em 4 de outubro de 1226, com quarenta e quatro anos, data em que acontece sua celebração litúrgica. Dois anos depois, o papa Gregório IX o canonizou. São Francisco de Assis viveu na pobreza, mas sua obra é de uma riqueza jamais igualada para toda a Igreja Católica e para a humanidade.
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