Em seu Angelus de domingo, o Papa Francisco faz uma reflexão e envia aos cristãos uma mensagem de perdão. E inicia com um diálogo entre São Pedro e Cristo. Muitas vezes, as pessoas acham muito difícil perdoar até duas vezes, mas o Senhor lembra que se deve absolver sempre. E, com isso, lembra de uma história de um rei misericordioso e um servo impiedoso, mostrando a incoerência entre aquele que pede desculpas se recusar em poupar alguém. Confira!
Na parábola recitada por Francisco conta sobre um rei muito generoso, que, movido pela compaixão, renunciou uma grande dívida de um servo. Logo depois, esse mesmo empregado, ao encontrar com outro serviçal que lhe devia dinheiro para ele (muito menos que ele devia ao rei), não perdoou o outro, quis o dinheiro de volta. “A atitude incoerente deste servo é também a nossa quando recusamos o perdão aos nossos irmãos. Enquanto o rei da parábola é a imagem de Deus que nos ama de um amor tão rico de misericórdia a ponto de nos acolher, amar e perdoar constantemente”, explica o pontífice.
“Desde o nosso Batismo Deus nos perdoou, condenando-nos a uma dívida insolúvel: o pecado original. Mas, isto acontece a primeira vez. Depois, com uma misericórdia sem limites, Ele perdoa-nos todas as culpas quando mostramos só um pequeno sinal de arrependimento. Deus é assim: misericordioso”, medita o santo padre.
Desse modo, quando um cristão está na frente de alguém que lhe oferece e pede desculpas, segundo o papa, devem lembrar que Deus o perdoou todas as vezes que suplicou a Ele. Assim, não devia compadecer do outro como o Pai faz com seus filhos? ” Qualquer pessoa que tenha experimentado a alegria, a paz e a liberdade interior que vem do ser perdoado pode abrir-se por sua vez à possibilidade de perdoar”, responde o pontífice.
É com o no trecho da oração: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam”, o Papa Francisco finaliza sua mensagem de perdão. “A absolvição de Deus é o sinal do seu amor transbordante para cada um de nós: é o amor que nos deixa livres de nos afastar, como o filho pródigo, mas que espera todos os dias o nosso regresso. O Pai celeste — nosso Pai — está cheio, cheio de amor e quer oferecê-lo a nós, mas não o pode fazer se fecharmos o nosso coração ao amor pelos outros”, conclui.
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Texto: Camila Ramos