No tradicional Angelus nas tardes de domingo, o Papa Francisco lembrou aos fiéis de duas parábolas encontradas na Bíblia: a do camponês com o tesouro e a do mercador de pérolas. Ambos descrevem o desejo de dois homens de ter o bem precioso que, segundo o pontífice, Jesus é o tesouro, é a pérola preciosa. Confira a mensagem!
Primeiro, um camponês encontra um tesouro escondido no campo onde ele trabalhava, no caso, as terras não eram dele e por isso deveria compra-lo se quisesse possuí-la, e, assim, vende todos seus pertences para conseguir o tesouro. Em segundo lugar está um mercador vendedor de pérolas que, por ser perito, encontra uma pérola de grande valor e vende todas as outras preciosidades para comprá-la.
Com isso, o papa compara o tesouro e a pérola ao Reino de Deus quando diz: “É verdade que o Reino de Deus é oferecido a todos — é um dom, é uma prenda, é graça — mas não é servido num tabuleiro de prata, exige um dinamismo: trata-se de procurar, caminhar, trabalhar. A atitude da busca é a condição essencial para encontrar; é preciso que o coração arda com o desejo de alcançar o bem precioso, ou seja, o Reino de Deus que se faz presente na pessoa de Jesus. Jesus é o tesouro escondido, é Ele a pérola de grande valor. Ele é a descoberta fundamental, que pode fazer uma mudança decisiva na nossa vida, enchendo-a de significado”.
Ainda segundo o pontífice, quando alguém encontra a preciosidade, ou seja, descobre que Jesus é o tesouro, é preciso fazer sacrifícios. “Não se trata de desprezar o resto, mas de o subordinar a Jesus, pondo-O em primeiro lugar. A graça do primeiro lugar. O discípulo de Cristo não é alguém que se privou de algo essencial; é uma pessoa que encontrou muito mais: encontrou a alegria plena que só o Senhor pode doar”, explica o pontífice.
Por fim, o Papa Francisco reflete sobre a alegria do Evangelho, quando os cristãos encontram Jesus e deixam que Ele os cure, os salve e os libertem dos pecados, da tristeza e do vazio. “Com Jesus Cristo a alegria nasce e renasce sempre. Hoje somos exortados a contemplar a alegria do camponês e do mercador das parábolas. É a alegria de cada um de nós quando descobrimos a proximidade e a presença confortadora de Jesus na nossa vida. Uma presença que transforma o coração e nos abre às necessidades e ao acolhimento dos irmãos, sobretudo dos mais débeis”, conclui o santo padre.
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Texto: Camila Ramos