A importância de Allan Kardec para o Espiritismo

Conheça a história do codificador da Doutrina Espírita

- Foto de Allan Kardec de terno em preto em branco.

Antes de se tornar a principal referência da Doutrina Espírita, Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu na cidade francesa de Lyon em 1804. Ele foi enviado pelos pais para o renomado Instituto de Yverdon, na Suíça, a fim de concluir seus estudos. O educandário era mantido pelo pedagogo suíço Johan Heinrich Pestalozzi, que exerceu grande influência sobre Rivail com seu método pioneiro de educação integral. Ao retornar para a França, instalou-se em Paris, onde começou a dar aulas de diversas disciplinas, como Matemática, Física, Química, Anatomia e Língua Francesa. Ao mesmo tempo, dedicava-se a uma maior democratização do ensino público e ao desenvolvimento de métodos didáticos mais eficientes.

Foto de Allan Kardec de terno em preto em branco.

FOTO: Fran6fran6/Wikimedia Commons

A origem do Espiritismo

Em uma das inúmeras sessões espíritas das quais participou, Rivail descobriu, por meio de um dos interlocutores mais recorrentes com quem se comunicava nos encontros, que havia sido em vida passada um sacerdote druida na sociedade celta e morador na região de Gália chamado Allan Kardec. A fim de diferenciar o trabalho de codificador do Espiritismo do seu como pedagogo, decidiu adotar o nome que o tornaria conhecido para sempre.

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O codificador

Apesar de ser o principal nome do Espiritismo, os seguidores da doutrina se referem a Allan Kardec como codificador. “É aquele que organizou os livros que formam a base ou alicerce da religião. Ele representa a coerência, a lucidez, a segurança e a solidez para o correto entendimento do que é o Espiritismo e qual a sua finalidade e objetivo”, explica Orson Peter Carrara, pesquisador e escritor espírita. Em seu primeiro livro sobre a doutrina, “O que é o Espiritismo”, Kardec explica os motivos que o levaram a estudar o contato com os mortos pelo viés científico. Isso se deve principalmente à sua formação como pedagogo, que o levou a se aprofundar no tema para, enfim, elaborar as bases do que se tornaria a religião. Por isso, ressalta Carrara, é possível observar uma relação entre Espiritismo e a ciência. “Há uma relação de coerência e sintonia, face aos fundamentos que norteiam a ação de ambos”, afirma o especialista.

Livros de Allan Kardec: O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo O Espiritismo, O Céu e O Inferno e A Gênese.

FOTO: Fran6fran6/Wikimedia Commons

As bases do Espiritismo

Entre as várias obras que escreveu, Allan Kardec publicou cinco livros que se tornaram os princípios da Doutrina Espírita:
“O Livro dos Espíritos” (1857) contém os fundamentos do Espiritismo. A partir dele, desdobraram-se as outras obras.
“O Livro dos Médiuns” (1861) é considerado o maior tratado sobre mediunidade já publicado e estuda a ciência espírita, a comunicação dos espíritos e as manifestações por eles provocadas por meio de médiuns.
“O Evangelho Segundo O Espiritismo” (1864) estuda as máximas morais de Jesus Cristo à luz do entendimento espírita.
“O Céu e O Inferno” ou “A Justiça Divina Segundo o Espiritismo” (1865) estuda a justiça divina sob os ensinamentos espíritas.
“A Gênese” (1868) analisa os milagres e as predições.

Consultoria: Orson Peter Carrara, pesquisador e autor espírita

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