Desde o início do seu pontificado, o Papa Francisco pede aos cristãos, à Igreja e ao mundo proteção e acolhimento aos refugiados. Em seus discursos e mensagens, o santo padre expressa sua tristeza e preocupação com aqueles que precisam sair de suas terras por motivos como perseguição, guerras, violência, fome, pobreza e desastres naturais. “Cada forasteiro que bate à nossa porta é ocasião de encontro com Cristo, que Se identifica com o forasteiro acolhido ou rejeitado de cada época. O Senhor confia ao amor materno da Igreja cada ser humano forçado a deixar a sua pátria à procura dum futuro melhor”. Confira sua mensagem de proteção para o Dia Mundial do Migrante e Refugiado 2018.
“Considerando o cenário atual, acolher os refugiados significa, antes de tudo, oferecer a migrantes possibilidades mais amplas de entrada segura e legal nos países de destino”, diz o papa e, desse modo, expressa seu pedido que as nações incrementem e simplifiquem a entrada e permanência dos imigrantes no país. Para oferecer acolhimento aos refugiados, é preciso prever vistos temporários à eles, já que a expulsão coletiva não é solução, ainda mais se viola os direitos fundamentais do ser humano. É necessário garantir a segurança e acesso a serviços básicos, mesmo àqueles que entram nos territórios ilegalmente.
“O segundo verbo, proteger, conjuga-se numa ampla série de ações em defesa dos direitos e da dignidade dos migrantes e refugiados, independentemente da sua situação migratória”, reflete o pontífice, e então lembra que os países devem oferecer assistência básica aos refugiados, como abrigo, segurança, trabalho e estudo às crianças. Além disso, os documentos pessoais das pessoas não podem ser retirados e devem ter livre possibilidade de ir e vir.
“Promover significa, essencialmente, empenhar-se por que todos os migrantes e refugiados, bem como as comunidades que os acolhem, tenham condições para se realizar como pessoas em todas as dimensões que compõem a humanidade querida pelo Criador”, pede o papa e reflete que todos os refugiados devem ser livres para a prática de suas religiões, além de ser integrado na sociedade e no trabalho, assim como ter assistência para aprender a língua do país que estão. O pontífice lembra que todos os refugiados com necessidades especiais devem ser receber maior cuidado e atenção.
“O último verbo, integrar, situa-se no plano das oportunidades de enriquecimento intercultural geradas pela presença de migrantes e refugiados”, lembra Francisco que enfatiza que não significa censurar e substituir a cultura do refugiado sobressaindo a da nação atual. “O contacto com o outro leva sobretudo a descobrir o seu ‘segredo’, a abrir-se para ele, a fim de acolher os seus aspetos válidos e contribuir assim para um maior conhecimento de cada um”, frisa o santo padre. Ao fim, o papa convida os cristãos para difundir essa mensagem e aproveitar a oportunidade para ajudar o outro.
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Texto: Camila Ramos