Em 1961, a Operação Mosquito não somente se esforçou para alterar os rumos políticos do país, como também tentou por fim à vida de João Goulart.
Quando Jânio Quadros renunciou ao cargo de presidente em 25 de agosto de 1961, o vice João Goulart estava em compromissos oficiais pela Ásia. Assim, sob o contexto da polarização da Guerra Fria, no qual o mundo se dividia em esferas de influências de capitalistas e socialistas, a Força Aérea Brasileira foi coagida pela alta cúpula do exército a barrar o retorno de João Goulart ao país, visto que este era declaradamente comunista. Sob forte influência norte-americana, a missão foi batizada com o nome de “Operação Mosquito”.
Contudo, paralelamente a isso, o então governador do Rio Grande do Sul e cunhado de João Goulart, Leonel Brizola, organizou uma estratégia para o avião aterrissar na Uruguai. Assim, o novo presidente atravessaria a fronteira até Porto Alegre para só então se dirigir à Brasília e finalmente assumir o poder. Entretanto, Jango só entrou no país depois de negociar uma solução política para o impasse, que viria a ser a implantação do Parlamentarismo.
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