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Por conta da economia, a poupança deixou de ser uma opção rentável para guardar dinheiro; especialista elenca investimentos com características semelhantes
23% dos entrevistados pela Anbima afirmaram que possuem aplicações em cadernetas de poupança - Shutterstock

Finanças

Investimentos: cinco opções tão seguras quanto a poupança

Por conta da economia, a poupança deixou de ser uma opção rentável para guardar dinheiro; especialista elenca investimentos com características semelhantes

Anualmente, a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) realiza o “Raio-X do Investidor Brasileiro”. Este é um relatório que busca entender o comportamento financeiro da população e tem como um de seus principais pontos entender os investimentos de quem aplica. 

Em sua última edição, realizada em 2022, foi possível entender que a caderneta de poupança é o investimento favorito dos brasileiros. De acordo com os dados, 23% dos entrevistados revelaram ser adeptos deste produto financeiro. Sua popularidade é vinculada a facilidade, afinal, essa é uma modalidade prática e fácil de investir. Mas será que entre todos os investimentos disponíveis no mercado, a poupança é a mais segura?

Para responder essa questão, é necessário analisar o cenário financeiro. Atualmente, o Brasil vive um período de alta nos juros: a Taxa Selic se encontra em 13,25%. Aliado a isso, o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), referência quando se fala de inflação, está acumulada em 11,89% nos últimos 12 meses. 

Considerando o rendimento acumulado na poupança pelo mesmo período, é possível encontrar um retorno de apenas 5,75% em 12 meses. E o que isso significa na prática? A inflação, que é a alta generalizada de preços, corrói o poder de compra. Por isso, o valor dos produtos no supermercado estão mais caros. 

Agora quando falamos de investimentos, ter uma aplicação que rende abaixo da inflação é sinônimo de prejuízo. Isso porque, a longo prazo, a tendência é que o valor aplicado não mantenha o mesmo padrão que a economia. Ou seja, no final das contas, você pode acabar perdendo dinheiro e, consequentemente, seus planos para o futuro. 

Nesse sentido, é muito importante entender como funciona o mercado de investimentos e principalmente, as opções disponíveis no mercado. E para isso, que tal ouvir (ou ler!) quem entende deste assunto? Mara Marcondes, que é especialista em investimentos, separou cinco possibilidades mais rentáveis e tão seguras quanto a poupança. Confira:

1. Tesouro Selic

O primeiro a ser listado na lista de investimentos tão seguros quanto a poupança é o Tesouro Selic, um título público emitido pelo Governo e, assim como a caderneta, este é um título de renda fixa. Quanto à segurança, o Tesouro Selic é considerado um investimento de Risco Soberano, ou seja, que possui os menores riscos de crédito. 

Já quanto a remuneração, Mara esclarece que a remuneração é pós-fixada e que sua referência de rentabilidade é a Taxa Selic, que a taxa que rege todos os investimentos financeiros. “Neste produto o rendimento é diário e existe a possibilidade de resgate a qualquer momento, pagando imposto de renda sobre o rendimento”, explica.

2. Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Outro investimento que pode ser equiparado à caderneta de poupança é o CDB. Neste título de renda fixa, o investidor empresta dinheiro para o banco poder emprestar a seus clientes. Nesse sentido, sua rentabilidade está atrelada a Taxa CDI, que é a média das taxas praticadas em empréstimos financeiros entre os bancos.

“Nesta modalidade, o investidor deve buscar uma remuneração mínima de 100% do DI, vencimento com liquidez diária, para permitir resgates sempre que necessário. E é muito importante avaliar o rating de risco da Instituição Financeira, pois o risco de crédito é da Instituição para quem se 'empresta' o dinheiro”, comenta a especialista.

Cofre de porquinho simulando a poupança
Apesar de ser um investimento seguro, a poupança tem uma rentabilidade relativamente baixa (Foto: Shutterstock)

 

3. Letra de Crédito Imobiliária

Já o LCI é um título de crédito lastreado em operações de crédito do mercado imobiliário. Segundo a especialista em investimentos, essa é uma excelente opção de investimento, pois tem incentivo fiscal para pessoa física, ou seja, há isenção de imposto de renda. 

Mara explica que normalmente o LCI não tem liquidez, por isto tende a render melhor que os CDBs, mas que já é possível encontrar este ativo com possibilidade de resgate diário. “A regra sobre FGC é a mesma do CDB, então o importante é sempre olhar o rating e não investir um volume acima do que é protegido pelo Fundo Garantidor de Crédito”, completa.

4. Fundos de Renda Fixa DI

Agora se o investidor quer ter uma pessoa gerenciando seus investimentos, uma boa possibilidade de produto financeiro são os fundos de renda pós-fixados. Nele, haverá sempre um gestor que fará a compra e venda dos ativos como títulos públicos, CDBs, LCIs e LCAs para buscar retorno igual ou superior ao CDI

Nesse tipo de investimento, cobra-se uma taxa de admistração para “gerenciar” o fundo. Por isso, a recomendação de Mara é: avaliar o rendimento, todas as taxas cobradas e histórico de performance para entender se o risco está alinhado ao perfil do investidor.

5. Debêntures Incentivadas

Por último, ficam os debêntures. Essa é uma opção para investidores que possuem prazo, buscam retornos mais elevados e, principalmente, que possuem perfil para este tipo de ativo. Esse investimento também é uma excelente alternativa para quem está em busca de diversificação de produtos financeiros.

Os debêntures incentivados são títulos de dívidas emitidos por Sociedade de Propósito Específico (SPE) de capital aberto ou fechado, como empresas de saneamento, rodovias, gerenciamento de malha ferroviária, elétrica e telecomunicações.

Normalmente essas empresas estão ligadas ao setor de infraestrutura e o objetivo delas é captar recursos financeiros para financiar obras ou projetos que fomentem o desenvolvimento do país. Por este motivo, esses papéis podem ser “incentivados”, contam com o benefício da isenção de imposto de renda para pessoa física.

O rendimento pode estar atrelado a indexadores pós-fixados como o CDI, taxa prefixada ou híbrida, na qual o cliente recebe, por exemplo, IPCA + Taxa Pré. A especialista explica que ativos que remuneram IPCA+Taxa Pré “são ótimas alternativas para quem quer manter o poder de compra e ter um ganho acima da inflação”.

Fonte: Mara Marcondes, especialista em investimentos da Quattro Investimentos.

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