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Educação financeira: saiba como inseri-la na rotina das crianças
A educação financeira deve ser incluída desde cedo na vida das crianças - Foto: Shutterstock

Finanças e Empreendedorismo

Educação financeira: aprenda a inseri-la na rotina das crianças

Educadora financeira ensina pais a incluir a educação financeira no cotidiano dos filhos de maneira fácil e divertida

Ensinar as crianças a lidar com dinheiro desde pequenas é importante para que se tornem adultos conscientes financeiramente. O problema é que por não terem tido esse tipo de orientação na infância, muitos pais também não sabem como abordar esse tema com os filhos. 

“Quando o assunto é finanças, a maioria dos pais também possui uma série de limitações, pois não passaram por um processo de educação financeira. Tudo o que aprenderam foi pela observação de pessoas próximas, ou através de meios de comunicação ou obras de ficção”, explica a educadora financeira Simone Sgarbi.

Assim, é muito comum que os pais cometam erros ao tentar falar sobre dinheiro com os filhos. Entre eles achar que é cedo demais para tratar sobre isso, dar presentes antes dela pedir, não explicar como as coisas funcionam, pagar por atividades domésticas cotidianas realizadas pelos filhos, “comprá-los” com presentes e não impor limites. “Outro erro costumeiro é não servir de exemplo”, diz.

Como falar com as crianças?

De acordo com a especialista, o primeiro passo para inserir a educação financeira na vida dos filhos é abordar o tema no cotidiano de maneira lúdica. “As crianças são muito curiosas e participativas. Contar a história da criação do dinheiro de modo divertido e interessante, como um conto infantil, será de grande ajuda”, afirma.

Portanto, propor gincanas é um jeito de introduzir os pequenos no universo financeiro. “Sugiro que criem provas em família, como ‘chuva’ de ideias para economizar luz e água, lista de passeios gratuitos para fazer na cidade e jogos novos para brincar em família. Todas essas atividades deixam o tema mais leve e divertido”, opina. 

Segundo Simone, quanto mais familiarizada estiver a criança com o tema, melhor saberá lidar com os desafios financeiros que surgirem pela frente. Nesse sentido, ela lista algumas dicas que podem ser seguidas pelos pais a fim de facilitar a introdução da educação financeira na vida dos filhos.

1. Liberdade financeira

O conceito de liberdade financeira pode ser explicado a partir da “galinha dos ovos de ouro”. “Os pais explicam que ter uma galinha dos ovos de ouro é separar um dinheiro que trabalhará para filho, enquanto ele dorme, brinca ou estuda e que se ele tratar bem este recurso, ou seja, mantiver a galinha viva, terá estes ovos (renda passiva) para sempre”, comenta.

2. Planejamento de metas

O planejamento de metas pode receber o nome de “potinho de sonhos”, por exemplo. Com isso, os pais ensinam o filho a definir seus sonhos e transformá-los em metas claras e quanto custa alcançá-las. Também o fará entender as motivações por trás de seus objetivos, além de educá-lo sobre a necessidade de ter paciência e disciplina para poupar. “Isso ajudará a mãe a transformar o filho em um adulto mais forte emocionalmente”, diz.

3. Controle do orçamento

O conceito controle do orçamento pode ser transformado em “caixinha de diversão”. Por meio dele, a criança aprenderá que pode gastar sem culpa e experimentar, desde cedo, a sensação de ter à sua disposição um dinheiro para se divertir, se for organizado com suas finanças. “Trata-se de um conceito importante para evitar uma vida adulta infeliz, destinada apenas ao pagamento de contas”, explica Simone. 

Atenção ao presentes

Iniciar a educação financeira com as crianças passa também pela tarefa de explicar a elas que há uma linha tênue entre a satisfação de seus desejos e necessidades e o consumo com consciência. Por isso, a educadora recomenda que, assim que a criança expressar o desejo por um produto, os pais inicialmente “afastem” ela deste objeto, dando tempo para que os hormônios acionados nestas situações voltem à normalidade.

Simone lembra que mimos são necessários, mas eles precisam estar dentro do planejamento para não prejudicar o orçamento familiar. Dessa forma, ela sugere colocar no papel os seguintes pontos: por que seria positivo adquirir o produto; o que aconteceria se ele não fosse comprado; se é possível consegui-lo emprestado, alugado ou se há algum lugar em que ele sai por um preço menor. “Tudo isso cria o hábito do consumo saudável”, finaliza.

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