Foto: Lucas Anselmi/Colaborador
Rodrigo Lombardi está deixando todo mundo ligadinho na novela das onze Verdades Secretas. Além de ser o gato e galã que já conhecíamos de O Astro, Caminho das Índias e Salve Jorge, ele causou muuuuuuito com o bumbum de fora, logo no começo do folhetim.
O ator sabe que seu papel é de um galã, mas também sabe que essa é uma fase temporária na sua vida. Com 38 anos, Rodrigo diz: “Daqui a pouco, vai começar a me cair os cabelos e as coisas vão ser diferentes. Vai mudar tudo.”
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Entretanto, o passar dos anos não é motivo para Lombardi não continuar se cuidando! Ele contou para a Guia Astral como perdeu 14kg em dois meses, na entrevista abaixo:
O que Rodrigo diz sobre o rótulo de galã:
“O que é um galã? Um galã, no dicionário, é aquele cara responsável por liderar a história. E por liderar a história, ele acaba virando o ‘alfa’ da situação. E isso atrai o imaginário de todo mundo, não só das mulheres. Essa coisa de galã já me incomodou, depois já me chateou. Hoje em dia, as pessoas dizem que eu sou o galã e eu respondo apenas: ‘legal’. Quero dizer que isso não muda o meu trabalho, não muda a forma como eu faço o meu trabalho. Não me acrescenta em nada. Não é aquele papel que eu diga ‘agora, tenho que fazer direito, porque é o galã da história’. Não, né? Se as pessoas me veem assim, eu acho legal, porque eu já fico sabendo qual é a parte que me cabe neste latifúndio. No momento. Porque, daqui a pouco, vai começar a me cair os cabelos e as coisas vão ser diferentes. Vai mudar tudo. Todo mundo tem a sua fase”.
Será que ele é um homem de estilo como o Alex da novela?
“Tem muita coisa do meu armário que eu emprestei para o Alex. Tem gente que diz que eu sou clássico. Mas, eu gosto do que eu gosto e me sinto confortável dentro. Não vem você me mandar fazer um negócio que eu não curta, que não vai rolar. Mas, adoro terno, adoro um bom sapato. Não sou daqueles aficionados que vê sites ou blogs, mas na época de Fashion Week, se eu puder assistir um bom desfile, eu vou. Se eu puder ver um programa de moda, eu vejo. Meu pai trabalhava com moda e eu o ajudava. Ele vendia camisaria e malharia e eu passei boa parte da minha infância carregando mala para ajudá-lo. Então, sei o que é um bom tecido, um bom corte, o que é uma barra bem feita”.
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“Eu vejo, não julgo. No caso aqui, não tenho nem como julgar, tenho apenas que retratar. É claro que, ao retratar, a gente acaba colocando o nosso julgamento. Mas, nesse sentido, o meu personagem não tem esse julgamento. Ele é um hedonista. Usa o poder que tem para conseguir o que lhe dá prazer. E ponto. Ele só se dá mal quando quer alguma coisa que o dinheiro não compra”.
Foto: André Muzell/Colaborador
Como é a edução do filho de 7 anos?
“Eu mostro o que é certo e o que é errado. Ensinando valores. Apenas isso. É mostrar o caminho e dizer para ele: ‘este caminho está cada vez mais difícil. Mas, se mantenha nele’”.
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Tem medo que o filho escolha a profissão de ator?
“Às vezes, sim, e eu morro de medo. Não quero que ele passe pelo que eu passei. Mas, se ele quiser, também, vai ter todo o meu apoio. A única coisa que eu posso fazer por ele é mostrar que o caminho é duro. Mesmo! Minha carreira já acabou algumas vezes. Parei para ajudar meu pai, parei porque achei que não ia conseguir. Foi até que meu professor, o Brian, que não dá mais aula, me disse que eu não poderia parar mais, se eu voltasse. Então, consegui um emprego em um grupo de teatro, porque não poderia ficar sem trabalhar. Fui contrarregra, técnico de som, de luz, limpei o palco, fui muita coisa antes de chegar à Globo”.
O que fez para chegar no corpo atual?
“Comecei a fazer luta, que é uma coisa que exige mais de você durante mais tempo. Faço jiu-jitsu. Com isso, perdi 14kg em dois meses”
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Entrevista: André Romano/Colaborador
