Uma das maiores polêmicas envolvendo a Igreja Católica nos últimos anos foram os casos de abusos sexuais contra menores por clérigos. Com a chegada do Papa Francisco como líder cristão, muitas atitudes foram tomadas. Padres, bispos e representantes de outros cargos foram presos ou punidos pelo que fizeram. O pontífice não nega os acontecimentos e, em diversas oportunidades, manifestou-se contra os atos. Como é o caso do seu discurso de proteção às crianças abusadas. Confira!
Para começar, o santo padre expôs a grande dor que sente na alma pelos ocorridos, acrescentando que não é apenas ele que sofre, já que a experiência é dolorosa para toda a Igreja, segundo o pontífice. “Sentimos vergonha pelos abusos cometidos por ministros sagrados, que deveriam ser as pessoas mais dignas de confiança”, pronuncia Francisco, que continua: ” o abuso sexual é um pecado horrível, em total oposição e contradição com o que Cristo e a Igreja nos ensinam”.
O papa, então, lembra da oportunidade que teve de conversar com algumas vítimas, e atesta os danos causados pelos abusos em suas vidas e a de suas famílias. “Por isso, reitero que a Igreja responderá com a aplicação das medidas mais firmes. Sem dúvida, a responsabilidade primordial é dos bispos, dos sacerdotes e dos religiosos, de quantos receberam do Senhor a vocação de oferecer as suas vidas ao serviço, incluindo a proteção vigilante de todas as crianças, jovens e adultos vulneráveis. Por esta razão, irrevogavelmente e a todos os níveis a Igreja pretendo aplicar contra o abuso sexual de menores o princípio de ‘tolerância zero'”, afirma Francisco.
Diversas medidas foram tomadas, desde pequenas igrejas até o nível do papado, como foi o motu proprio “Como uma mãe amorosa” do Papa Francisco em proteção às crianças. Bem como outros casos de punição em diversos países, a Comissão de Tutela aos Menores, ou ainda, as reportagens de denúncia dos abusos por parte da mídia.
Por fim, o santo padre agradeceu os esforços feitos até então e terminou o discurso dizendo: “A Igreja está chamada a ser um lugar de piedade e compaixão, sobretudo para os que sofreram. Para todos nós, a Igreja Católica continua a ser um hospital de campo que nos acompanha no nosso itinerário espiritual. É o lugar no qual podemos nos sentar com os outros, ouvi-los e compartilhar com eles as nossas lutas e a nossa fé na boa nova de Jesus Cristo”.
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Texto: Camila Ramos